O aposentado João Cássio dos Santos Alcides, 59 anos, de Peruíbe (135 km de SP), conta que era assinante do pacote de serviços da Claro, mas, em setembro, precisou mudar de cidade.
O leitor relata que fez sua mudança no dia 5 daquele mês e, no dia seguinte, solicitou o cancelamento do combo para a operadora, mas ele reclama que continua recebendo cobranças.
“Ao pedir o cancelamento me comprometi a pagar o saldo dos dias em que utilizei o serviço, informei as instruções para a retirada do equipamento em outro endereço e esperei. Essa ligação telefônica durou 50 minutos. Ficou tudo acertado, pelo menos foi isso que eu pensei”, conta ao Agora.
Alcides afirma que a empresa não mandou a fatura proporcional e não retirou o equipamento.
“Em outubro, 40 dias após o cancelamento, a Claro mandou uma fatura de R$ 340, sendo que a mensalidade integral era R$ 260, ou seja, deveria pagar menos e não mais do que esse valor”, queixa-se o leitor à reportagem do Agora.
Alcides afirma que tem recebido incontáveis ligações de cobranças de diferentes DDDs. “Ligam de Alagoas, Ceará, Fortaleza, Rio de Janeiro e afins num intervalo de menos de 15 minutos entre um telefonema e outro. Isso é um desrespeito. Não estou me negando a pagar, apenas quero quitar o que é justo”, diz.
O aposentado conta que respondeu ao email da Claro que não reconhecia a dívida. “Nem deram resposta. Peço a intervenção do Defesa do Cidadão para que a operadora tome providências.”
Operadora mantém a fatura
A Claro informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que entrou em contato com João Cássio dos Santos Alcides e realizou os ajustes necessários. A operadora diz ainda estar à disposição por meio de todos os canais de atendimento.
Em novo contato com o Agora, o leitor confirmou a informação. “Mantiveram a cobrança total, apenas dividiram o pagamento para dois vencimentos. Não colocaram paras as datas que pedi, mas paguei.”
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