Em abril, a estudante Luiza Jaques Menoni, 20 anos, de Brasília, teve seu voo cancelado por causa da pandemia de Covid-19.
Ela viajaria de sua cidade para Recife e diz que está, desde então, tentando resolver a situação do bilhete em aberto com a Decolar. “Sei que sou mais uma que está sofrendo com essa empresa. Todos entendemos os cancelamentos, só não aceitamos a demora para remarcar as passagens ou devolver o dinheiro de quem solicitou essa opção”, queixa-se a estudante.
Com a chegada da flexibilização da quarentena, Luiza relata que, em agosto de 2020, tentou remarcar a passagem do voo cancelado por um novo voo para o mesmo destino, mas afirma que encontrou tanta dificuldade no processo que resolveu pedir o dinheiro de volta.
“Eles disseram que a passagem estava confirmada e depois mudaram de ideia. Eu já tinha me programado para essa nova viagem e, por causa da falta de resolução, tive que comprar outro bilhete em cima da hora. Ou seja, mais um prejuízo por culpa da Decolar.”
“Essa experiência foi tão ruim que resolvi pedir meu dinheiro de volta, não consigo mais confiar que poderei viajar com eles. O problema é que eles não atendem os clientes que querem o reembolso, adoram desligar a ligação na nossa cara”, reclama.
A estudante se diz cansada e decepcionada com a empresa e pede a intervenção do Defesa do Cidadão em seu caso. “Espero que agora resolvam isso. São nove meses de agonia.”
Decolar devolverá dinheiro
Em nota enviada por sua assessoria de imprensa ao Defesa do Cidadão, a Decolar informa que resolveu o caso e que, conforme pedido da leitora, ela receberá o reembolso solicitado. A empresa diz ainda que informou a ela sobre o procedimento de devolução do dinheiro.
A informação foi confirmada por Luiza em novo contato com o Agora. “Eles disseram que o dinheiro caíra até um ano da compra, o que será daqui a dois meses. Se não acontecer, falo novamente com vocês”, diz ela.
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