O aposentado Elias Sousa da Cruz, 61 anos, de Salesópolis (101 km de SP), conta que ficou sem sinal de internet da Vivo durante 25 dias entre o final de novembro e início de dezembro.

“Pago a mensalidade de R$ 49,99 para acessar a internet, mas o serviço não está funcionando como deveria. Dizem que seriam dois Megabytes, mas com certeza liberam bem menos. Quando o sinal funciona é bem fraco, fica travando o tempo inteiro”, queixa-se à reportagem do Agora.

O leitor afirma que entrou em contato com a central de atendimento da operadora para registrar reclamações, porém diz que não adiantou. “Estou me desgastando muito com a Vivo, mal atendem e me deixam em um atendimento eletrônico que, aliás, cai sempre. Nada foi resolvido, mas as cobranças continuam chegando normalmente. É um descaso com o consumidor.”

Cruz relata que a operadora promete enviar técnicos para analisar a situação, mas ninguém aparece.
“Estou cansado de esperar pelos técnicos da Vivo. Preciso da internet para me comunicar com as pessoas, especialmente durante a pandemia, pois como idoso quase não saio de casa. Além do mais sou um consumidor e tenho direito de receber o serviço que assinei. É um verdadeiro descaso com o cidadão. Infelizmente não cancelo o serviço porque na região onde eu moro não tem outra operadora que presta esse serviço”, afirma ao Agora.

“Peço a intervenção do Defesa do Cidadão para que a situação seja resolvida de maneira definitiva. Quero solução imediata ou meu dinheiro de volta, pois é inaceitável o que a operadora está fazendo comigo.”

Operadora restabelece serviço de aposentado

A Vivo informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que, após ajustes técnicos, o serviço está funcionando normalmente. A Vivo informa, ainda, que tentou falar com o cliente, em diferentes dias e horários, mas não conseguiu contato para prestar os esclarecimentos necessários.

A empresa diz ainda estar à disposição de seus consumidores por meio do site www.vivo.com.br, da central telefônica 10315 (fixa) e *8486 (móvel), e das lojas físicas e do SMS.

Em novo contato com o Agora, o leitor disse que o serviço está funcionando. “Finalmente o sinal está bom. Agradeço o apoio do Defesa do Cidadão.”