Gilberto Cedano, da República (região central), conta que, no ano passado, comprou um pacote de viagem na Decolar, por R$ 2.700, com destino Natal, mas, por causa da pandemia, o passeio foi cancelado.
O leitor reclama que, há um ano, tenta reaver o valor investido ou remarcar a data da viagem, mas não consegue nem falar com algum representante da empresa.
O advogado relata que a viagem estava programada para ocorrer entre os dias 8 e 15 de abril do ano passado, e o pacote incluía duas passagens aéreas de ida e de volta para ele e sua esposa, além de translado e seguro viagem.
O leitor afirma que tem sido um verdadeiro martírio tentar resolver a situação com a Decolar.
Cedano diz que tenta entrar em contato com a central de atendimento da Decolar, mas é atendido apenas por robôs. “Quero falar com um ser humano e resolver isso de uma vez por todas. Essas mensagens gravadas não resolvem nada. Já enviei inúmeros emails para a Decolar e só tenho como resposta que estão tentando solucionar o problema, mas não dão nenhuma solução definitiva.”
O advogado afirma que não é justo que a Decolar receba seu dinheiro, mas não preste o serviço, muito menos que não dê nenhuma satisfação.
“A Decolar não realiza a devolução do que pagamos nem providencia outro pacote de viagem; mesmo que fosse para outro lugar, aceitaríamos. O único valor que reembolsaram até agora foi a taxa do seguro viagem, no total de R$ 187,05.”
Empresa reagenda passagens
A Decolar informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que entrou em contato com o cliente e explicou sobre o procedimento de remarcação, resolvendo o caso.
Em novo contato com o Agora, o leitor Gilberto Cedano confirmou a solução do caso. “Após a intervenção do Defesa do Cidadão, a Decolar disse que creditará o valor da hospedagem e do translado no dia 6 de abril. Além disso, a empresa remarcou as passagens aéreas para irmos para Natal no dia 8 de julho”, disse o advogado.
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