Ao verificar o extrato de sua conta-corrente no dia 4 de fevereiro, Valdemir Gonçalves, 63 anos, constatou um depósito de R$ 2.852,97.
O aposentado relata que o total havia sido creditado pelo C6 Bank, referente a um empréstimo consignado, parcelado em 84 vezes de R$ 68,30.
Contudo, o morador de Arujá (Grande SP) afirma que nunca teve contato com o banco. “Eu não sei nem onde fica o C6 Bank.”
Gonçalves diz que, no mesmo dia, procurou o telefone do banco e entrou em contato com a central de atendimento para pedir explicações sobre o que ocorre, além do cancelamento do consignado.
Porém, o leitor reclama que, passados quase dois meses até o momento, não obteve resposta definitiva sobre as providências para resolver a situação.
“Tentei tratar amigavelmente com o C6 Bank, mas apenas prorrogam a solução. Falaram que mandariam um boleto em cinco dias para que eu pudesse devolver o dinheiro. Depois, deram mais cinco dias. Então passaram para dez dias. Enviei toda a documentação que solicitaram, mas não mandaram a fatura de quitação até hoje”, queixa-se.
O aposentado afirma que ligou outras vezes para a central de atendimento, porém apenas caía na gravação eletrônica.
“É inaceitável. Primeiro, porque estou tendo trabalho para resolver algo que não procurei. Não assinei nada. Depois, porque não posso pagar juros absurdos por um empréstimo que não contratei”, reclama à reportagem do Agora.
Instituição cancela contrato
O C6 Bank informa, por meio de sua assessoria de imprensa, que entrou em contato com o cliente e prestou os esclarecimentos necessários para resolver a questão.
A empresa diz ainda estar à disposição do consumidor.
Em novo contato com o Agora, o leitor confirmou a informação da empresa. “O C6 Bank cancelou o empréstimo. Enviaram o boleto para eu devolver o depósito indevido que fizeram em minha conta-corrente. Já fiz isso. Agradeço ao Defesa do Cidadão pelo apoio e intervenção.”
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.