Hyundai HB20S mostra sua evolução interna

Sedã muda bastante por fora, mas melhoras estão por dentro e no motor 1.0 turbo

São Paulo

A maior novidade segunda geração da linha Hyundai HB20 não é o desenho que causou polêmica nas ruas e nem o interior bem acabado do hatch e do sedã.

Está no motor 1.0 turbo o grande pulo do gato para o carro se manter na segunda posição do ranking de vendas, atrás somente do líder e problemático novo Chevrolet Onix. O modelo está envolvido em recalls por risco de incêndio e vazamento de combustível.

O Agora testou o HB20S, sedã em sua versão topo de linha Diamond Plus, mas o conjunto mecânico turbinado, sempre acompanhado da transmissão automática de seis marchas, está disponível desde a versão Evolution, por R$ 71.790. Sobe para R$ 76.890 na Diamond e R$ 81.290 na Diamond Plus.

Ao volante, o HB20S manteve a boa dirigibilidade do modelo antigo, com posição de dirigir adequada, direção com respostas imediatas e suspensão bem acertada.

O motor de até 120 cv responde ao acelerador de forma rápida depois que o turbo entra em ação. Tem desempenho próximo ao antigo 1.6 de 128 cv (que continua em linha em outras versões), mas com apetite de combustível menos voraz. No teste do Agora, a média ficou em 9,5 km/l com uso urbano e rodoviário. O carro estava abastecido com álcool.

Outras percepções com o uso do HB20S foi a melhora no interior. O espaço é praticamente o mesmo, mas o capricho nos materiais e no desenho é visível.

O consumidor que compra as versões mais caras e que espera o ar-condicionado automático, no entanto, vai se decepcionar. O opcional "ar digital" na lista de itens é apenas uma tela que repete o que dá para ver nos botões. O carro perdeu a função que mantém a temperatura escolhida através de sensores. A geração antiga do Hyundai oferecia o equipamento.

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