Época de chuvas em São Paulo e ruas alagadas se tornam obstáculos para carros pequenos. Mas os utilitários esportivos que povoam a cidade precisam ter uma utilidade nesta hora, mesmo um luxuoso Porsche Cayenne.
A suspensão pode ser erguida com o simples toque de um botão. A tração nas quatro rodas é acionada sob demanda. Basta verificar as condições de segurança e começar a travessia sem sustos.
Talvez poucos proprietários de um Porsche façam isso, mas a capacidade está toda lá. A versão testada pelo Agora é a mais barata, equipada com motor 3.0 V6 e que custa R$ 439 mil.
Ele tem 340 cv de potência e é equipado com um câmbio automático de oito marchas. Acelera de 0 a 100 km/h em 6,2 segundos e, apesar de sua vocação fora de estrada, gosta mesmo é de acelerar no asfalto.
Assim como se ergue, o Cayenne também pode ficar mais perto do chão no modo Sport. O ronco do motor empolga, apesar do bom isolamento acústico da cabine, afinal, trata-se de um ambiente familiar.
Quatro pessoas viajam com conforto e ainda podem levar até 770 litros de bagagem no porta-malas com tampa elétrica.
O motorista é bem servido com boa posição de dirigir e comandos fáceis de serem acionados. O console tem teclas acionadas com o toque sobre uma superfície plana. Saíram de cena os inúmeros botões físicos que confundiam o condutor na geração anterior e ainda existem no "irmão menor" Macan.
Faltam, para a faixa de preço, controle de cruzeiro adaptativo, aquecimento ou resfriamento dos bancos e a abertura das portas pela chave presencial. Apenas a ignição funciona neste sistema.
Mas não dá para reclamar do teto solar panorâmico e das câmeras ao redor de todo o carro com visão 360º. A tela de 12" concentra a maioria das funções do carro, mas só funciona com o Apple Carplay, sem rodar o Android Auto.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.