O medo do coronavírus cancelou o Salão de Genebra, na Suíça, mas mesmo assim as montadoras apresentaram suas novidades. A Fiat, por exemplo, guardou a terceira geração do Fiat 500 que virá ao Brasil no final deste ano.
O desenho retrô que remete à primeira geração dos anos 1960 foi mantido, só que está mais moderno. Faróis de LED, lanternas com relevos e linhas mais limpas fazem parte do pacote. Por dentro, tela sensível ao toque não atrapalha o estilo que remete ao 500 original.
A grande novidade mesmo está na motorização. Agora, o Fiat 500 existe somente com motor elétrico. A única versão anunciada tem um propulsor de 87 kW, equivalente a 118 cv, suficiente para levar o compacto de 0 a 100 km/h em 9 segundos.
A autonomia com uma carga pode chegar a 320 km dependendo do tipo de condução. A Fiat promete uma carga rápida. Segundo a marca, são necessários cinco minutos para uma reserva de energia suficiente para percorrer 50 km. Em apenas 35 minutos, a bateria está carregada em 80%.Com o carregador residencial, a bateria fica 100% cheia em pouco mais de seis horas.
Outra modernidade impensável quando o primeiro Fiat 500 foi lançado é a condução semi-autônoma. Um sistema de câmeras faz o monitoramento ao redor do veículo e pode frear ou acelerar em resposta à detecção de obstáculos, pedestres e ciclistas.
Há também o controle de velocidade adaptativa, que mantém o 500 na velocidade do carro à frente, sistema que mantém no centro das faixas de rolagem e leitores de placas com limite de velocidade.
Como o novo Fiat 500 chega só no fim do ano, a Fiat não revelou o preço ainda. Hoje, ele brigaria com elétricos como o Nissan Leaf, que custa R$ 195 mil. Então pode se esperar uma pedida parecida com essa.
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