Vacinação contra sarampo começa na segunda em São Paulo

A meta é imunizar 2,9 milhões de pessoas de 15 a 29 anos até 12 de julho

São Paulo

A campanha de vacinação contra o sarampo começa na próxima segunda-feira (10) na cidade de São Paulo. A meta é imunizar 2,9 milhões de pessoas de 15 a 29 anos até 12 de julho. O dia D da campanha, quando os postos de saúde abrem aos sábados, está marcado para o próximo dia 29.

Mulher recebe vacina contra sarampo durante mutirão entre funcionários de um edifício comercial na avenida Paulista - Rubens Cavallari - 05.abr.2019/Folhapress

A iniciativa foi elaborada depois de confirmado, há três semanas, o primeiro caso autóctone (quando o contágio ocorre dentro da cidade) da doença na capital desde 2015. A transmissão local aumenta o nível de alerta da secretaria, pois indica que o vírus já pode estar em circulação no município.

Segundo o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, de 16 de maio, 36 casos já haviam sido registrados em todo o estado de São Paulo.

O sarampo é uma doença altamente contagiosa, cuja transmissão ocorre por meio de saliva ou secreções expelidas quando o infectado tosse, espirra ou fala. Os principais sintomas são febre alta (acima de 38,5°C), tosse, coriza e erupções avermelhadas na pele.

A notificação da doença é obrigatória e deve ser feita quando houver suspeita. Complicações decorrentes do sarampo chegam a provocar a morte, principalmente entre crianças.

Febre amarela

Também na segunda-feira (10), a Secretaria de Estado da Saúde começa a campanha de vacinação contra febre amarela em todo o estado. O objetivo é aumentar da cobertura vacinal, atualmente de 71,6%. No dia 29 de junho, também ocorrerá o “Dia D” de vacinação, quando os postos funcionarão também no sábado, das 8h às 17h.

Os portadores de HIV, pacientes com tratamento quimioterápico concluído e transplantados devem consultar o médico sobre a necessidade da vacina. Não há indicação de vacinação para mulheres grávidas ou amamentando crianças com até 6 meses e imunodeprimidos, assim como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticóides em doses elevadas (como por exemplo lúpus e artrite reumatoide). Em caso de dúvida, é  melhor consultar o médico.

Segundo a secretaria, até 3 de junho foram confirmados 66 casos autóctones de febre amarela silvestre no estado e 12 deles evoluíram para óbitos.

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