Os ipês roxos da marginal Tietê iniciaram a semana floridos e exuberantes.
Esta coloração é a segunda mais comum na capital, após os ipês amarelos e seguida pelos brancos.
O pesquisador do Instituto Florestal Osny Tadeu de Aguiar afirma que os dois primeiros costumam florescer juntos a partir de julho e, os brancos, a partir de setembro. Estes últimos, no entanto, são menos resistentes à chuva e ao vento em comparação com os roxos e amarelos.
"Quanto mais quente está o clima mais exuberantes eles ficam", afirma Aguiar. A primavera é uma época favorável para estas árvores pois, além de quente, não há tanta chuva quanto no verão. "Eles florescem bem no tempo seco porque a chuva derruba as flores", diz.
Por serem árvores que se adaptam a climas secos, é comum que os ipês sejam observados entre avenidas e carros, ainda que o espaço não seja ideal por conta da poluição, diz Aguiar.
Apesar de eles serem conhecidos como ipês roxos, o pesquisador diz que nenhuma das flores é de fato roxa, suas cores são, na verdade, diferentes tons de rosa.
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