Fortes chuvas causam quedas de árvores e alagamentos em SP

Na zona sul, uma árvore caiu sobre uma residência; ninguém ficou ferido

São Paulo

As fortes chuvas que atingiram São Paulo desde o final da tarde desta quarta (27) causaram pontos de alagamento e a queda de dezenas de árvores.

Segundo os Bombeiros, a corporação recebeu ao menos 98 chamados com relatos de árvores derrubadas pela capital. No bairro Uberabinha (zona sul), uma árvore caiu sobre uma residência, mas ninguém ficou ferido. 

Durante o temporal também foram registrados 12 pontos de alagamento e três desmoronamentos. Em Osasco (Grande São Paulo), uma grande estrutura metálica de uma construção foi levada pelos fortes ventos e atingiram um carro que estava estacionado na rua Antônio José Nurches, na Vila Yolanda.

Estrutura metálica atinge carro durante fortes ventos em Osasco
Estrutura metálica atinge carro durante fortes ventos em Osasco - Reprodução/TV Globo

Toda a cidade chegou a entrar em estado de alerta para alagamentos por volta das 17h, de acordo com o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), da Prefeitura de São Paulo. O córrego Morro do S, no Capão Redondo, e o do Ipiranga, ambos na zona sul, quase transbordaram.

Em Cotia (Grande SP) a força da chuva causou a queda das telhas de um imóvel sobre uma criança. Ela foi socorrida antes da chegada dos bombeiros e passa bem.

O Climatempo afirma que na quinta-feira, a situação do tempo piora. A chuva começa cedo, e todas as regiões do estado ficam sujeitas a temporais. O dia terá céu nublado e entrada de ar frio de origem polar. "De quarta para a quinta, a temperatura pode cair até 10°C na capital paulista", afirma a meteorologista Josélia Pegorim.

Thomaz Garcia, meteorologista do CGE, também alerta para a chuva forte e generalizada na capital paulista, com potencial para alagamentos. "Evite transitar em ruas alagadas, passar por enxurradas, ficar embaixo de árvores e perto de postes", aconselha Garcia.

O especialista explica que é normal a entrada de frentes frias nesta época do ano, mas não a sequência de "gangorras", com temperatura na marca dos 14°C ou 15°C, mas acontece.

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