Descrição de chapéu Alalaô

Mocidade Alegre contagia público mostrando cultura iorubá

Componentes da escola cantaram refrão durante 'apagão' da bateria e colocaram escola na disputa pelo título

São Paulo

Levando a cultura iorubá para o Sambódromo do Anhembi, a Mocidade Alegre, terceira maior campeã do Carnaval de São Paulo,  entrou na avenida na busca por mais uma conquista e energizou o público.  

A bateria Ritmo Puro, comandada pelo mestre Sombra, levantou as arquibancadas com diversas paradinhas. No "apagão" do refrão, a escola inteira cantou em coro, batendo palmas, o samba da agremiação do Limão e arrepiou quem acompanhava o desfile.

Cinco mil litros de água foram usados na alegoria 'Nas Águas de Iemanjá', que chamou muito a atenção com a presença de uma fonte - Ricardo Matsukawa / UOL

Com uma letra forte, o samba falou sobre a religiosidade africana. O carro abre-alas foi um dos destaques, representando o guardião iorubá.

Outro ponto alto foi o carro "Nas Águás de Iemanjá", que chamou atenção com a presença de uma fonte. A destaque da alegoria sambava enquanto a água caía em seu corpo.

A escola da zona norte de São Paulo contagiou o público mostrando, entre alas e alegorias, diversos orixás como Nanã, Oyá e Ewá.

O samba-enredo da Mocidade foi o “Do Canto das Yabás, Renasce Uma Nova Morada”.

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