Levando a cultura iorubá para o Sambódromo do Anhembi, a Mocidade Alegre, terceira maior campeã do Carnaval de São Paulo, entrou na avenida na busca por mais uma conquista e energizou o público.
A bateria Ritmo Puro, comandada pelo mestre Sombra, levantou as arquibancadas com diversas paradinhas. No "apagão" do refrão, a escola inteira cantou em coro, batendo palmas, o samba da agremiação do Limão e arrepiou quem acompanhava o desfile.
Com uma letra forte, o samba falou sobre a religiosidade africana. O carro abre-alas foi um dos destaques, representando o guardião iorubá.
Outro ponto alto foi o carro "Nas Águás de Iemanjá", que chamou atenção com a presença de uma fonte. A destaque da alegoria sambava enquanto a água caía em seu corpo.
A escola da zona norte de São Paulo contagiou o público mostrando, entre alas e alegorias, diversos orixás como Nanã, Oyá e Ewá.
O samba-enredo da Mocidade foi o “Do Canto das Yabás, Renasce Uma Nova Morada”.
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