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Encomendas merecem atenção especial durante a pandemia

Funcionários e moradores devem estar cientes das medidas de prevenção contra a Covid-19

São Paulo

A pandemia do novo coronavírus mudou práticas comuns em condomínios. Receber uma encomenda, por exemplo, requer mais atenção com as embalagens, limpeza de superfícies e higienização dos itens e das mãos.


"É necessário seguir as orientações das autoridades", afirma o advogado Alexandre Callé. Apesar de os decretos não se aplicarem ao condomínio, pode-se adotar medidas de segurança e saúde.
Há síndicos que pedem para o condômino utilizar máscaras para buscar encomendas ou que não permitem a entrada de entregadores sem o equipamentos de proteção individual. Além disso, todos os funcionários do condomínio devem receber e utilizar itens de proteção, como as máscaras.

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O uso de máscaras é recomendado para todos - Arte Agora


O advogado João Paulo Rossi Paschoal afirma que as entregas já eram motivo de discussões nos condomínios. Alguns adotaram medidas de segurança, como instalar grades e cancelas, para receber encomendas sem que o entregador circule pelo prédio, além de protocolos de segurança para receber as mercadorias e registrá-las.


Nos casos de volumes em que o entregador precisa deixar o item na casa do condômino, é necessário planejar. Paschoal recomenda avisar aos funcionários com antecedência e combinar dia e horário da ação para que todos os cuidados sejam tomados.


Os advogados ressaltam que a comunicação é muito importante. Neste momento, o síndico pode reforçar os avisos para funcionários e condôminos sobre como receber cada tipo de entrega e as medidas de prevenção, como o uso de máscara e álcool 70%.


Aldo Castro, 43, é consultor na Prestta, que administra condomínios, e síndico profissional. Com a pandemia, ele conta que o volume de entregas aumentou em uma média de quatro vezes nos 12 locais em que atua. Neles há álcool em gel e placas orientando sobre o uso na área própria para receber encomendas. "A segurança não pode ser deixada de lado", ressalta.


Em um prédio com 300 unidades, situado no Brooklyn (zona sul de SP), o volume fez com que uma pessoa fosse contratada para cuidar das encomendas e levá-las para a porta de quem não pode sair de casa.

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