Trio é preso por suspeita de roubar caminhão que ficou pendurado em muro de prédio em SP

Moradores de conjunto residencial na zona norte tiveram de sair de seus apartamentos por causa de acidente na quarta-feira passada (2)

São Paulo

Três homens foram presos sob a suspeita de envolvimento no roubo de um caminhão frigorífico, que derrubou o muro do estacionamento de um condomínio de prédios, na noite de quarta-feira (2), em Pirituba (zona norte da capital paulista), após o veículo ser manobrado em um estacionamento vizinho ao conjunto habitacional.

Segundo o 33º DP (Pirituba), que investiga o caso, um suspeito foi preso depois de o caminhão ser abandonado na ribanceira do condomínio, onde o veículo ficou pendurado até o início da tarde de quinta-feira (3), quando foi retirado dali.

Caminhão roubado, com carga de carne, ficou pendurado em ribanceira, após quebrar muro de condomínio de prédio, na zona norte da capital paulista, na quarta-feira (2). Três suspeitos de envolvimento no roubo do veículo foram presos - Rivaldo Gomes/3 junho 2021/Folhapress

Outros dois homens, acrescentou a polícia, foram presos após retornarem ao local onde o veículo havia colidido, dois dias após o acidente. Ambos teriam confessado participação no roubo do caminhão, que transportava uma carga de carne.

A SSP (Secretaria da Segurança Pública) afirmou que a Polícia Civil solicitou à Justiça a prisão preventiva do trio. "As investigações seguem para esclarecer os fatos", diz trecho de nota, enviada neste domingo (6).

Caudete Martins, 40 anos, síndica do conjunto habitacional e moradora no local há 18 anos, contou na ocasião do acidente que foi avisada sobre a colisão por meio de um grupo de mensagens no celular, formado por moradores do prédio.

“O susto foi bem grande. Não acreditei. Quando uma moradora mandou a foto, pedi para todos evacuarem o prédio e ajudassem quem não pudesse descer”, disse Claudete.

A síndica relatou ainda que 82 famílias, de dois blocos do condomínio, ficaram sem dormir. Uma parte recebeu abrigo de vizinhos, a outra ficou na academia que pertence ao conjunto habitacional. “Contamos com a solidariedade dos outros moradores e, assim, passamos a noite em claro”, lamentou.

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