Uma força-tarefa de órgãos de segurança do governo de São Paulo apreendeu 500 metros cúbicos de madeira ilegal em comércios nas regiões centr, sul, leste e oeste da capital.
A operação, nomeada “Floresta Amiga”, fez vistoria em oito estabelecimentos e emitiu 17 autos de infração ambiental, somando R$ 137 mil em multas. A ação teve apoio do Procon, da Polícia Ambiental e secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente.
O comandante da Polícia Militar Ambiental do Estado de São Paulo, coronel Paulo Augusto Leite Motooka, disse que a operação foi uma atuação integrada para combater o desmatamento irregular, comércio e transporte de madeira ilegal. “A força do Procon-SP e a atividade da Polícia Ambiental já trazem os primeiros bons resultados ao Estado de São Paulo”, afirmou.
A força-tarefa para coibir a venda ilegal de madeira no estado de São Paulo foi anunciada pelo governador João Doria (PSDB), na última quarta-feira (11). A fiscalização será intensificada para barrar o transporte, a compra e a venda de madeira não certificada –sobretudo, a de origem Amazônica.
De acordo com estimativas do governo paulista, 40% da madeira ilegal extraída no país é levada a São Paulo para ser revendida.
A medida, em nível estadual, soma-se aos enfrentamentos contra o desmatamento, que vem avançando em velocidade recorde pela maior floresta tropical do planeta.
O Brasil teve o segundo pior ano de desmatamento na Amazônia na série histórica recente. Com relativamente pouca diferença, somente o período de 2019-2020 foi mais destrutivo para o bioma.
Os dados do Deter, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), apontam que, de agosto de 2020 a julho de 2021, foram derrubados cerca de 8.712 km² de floresta, queda de aproximadamente 5% em relação aos 9.216 km² do período anterior. O histórico recente do Deter tem início em 2015.
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