O governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (8) a implementação de uma merenda escolar extra para mais de 700 mil estudantes em situação de vulnerabilidade na rede estadual de ensino.
A medida vai entrar em vigor a partir de 27 de setembro, após as famílias de baixa renda inseridas no CadÚnico (Cadastro Único), do governo federal, inscreverem os alunos no sistema da Secretaria Estadual da Educação.
“Esta é uma medida para proteger os alunos vulneráveis", afirmou o governador João Doria (PSDB), em entrevista coletiva na tarde desta quarta.
No total, serão R$ 424 milhões investidos na ação, de acordo com o governo estadual. O programa vai até dezembro de 2022.
Os estudantes que pretendem fazer parte do programa precisam manifestar interesse no site da Secretaria Escolar Digital (https://sed.educacao.sp.gov.br/saiba-como-acessar) a partir desta quinta-feira (9). As refeições começam a ser servidas a partir do dia 27.
Veja como será a distribuição da merenda extra
- Estudantes do período diurno nas escolas regulares terão direito a duas refeições diariamente: uma na escola e a outra que poderá ser levada para casa
- Estudantes do período noturno nas escolas regulares além da merenda servida na escola, será fornecido kit alimentação
- Estudantes em escolas de ensino integral em adição à refeição diária, os dois lanches já servidos ganharão reforço
As aulas na rede estadual voltaram no começo de agosto. As escolas podem receber até 100% dos alunos, desde que respeitadas algumas regras, como a distância de 1 metro entre os estudantes em sala de aula.
"Os demais protocolos seguem vigentes como o uso constante de máscara, higienização das mãos com álcool gel e aferição de temperatura", afirma a secretaria, que diz também ter implantado uma bolsa com pagamento de R$ 1 mil ao ano, cujo valor é diluído mensalmente para tentar evitar a evasão escolar.
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