Servidores retomam discussão da reforma da previdência de SP
Proposta que muda regras para inatividade do funcionalismo paulista está suspensa na Justiça
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Mesmo com a Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) em recesso parlamentar até o início de fevereiro, a reforma da previdência do funcionalismo paulista segue em discussão entre associações de servidores.
Na última semana, o Focae-SP (Fórum Permanente das Carreiras de Estado) reuniu representantes de 55 entidades de categorias da saúde, educação e das carreiras jurídicas e da segurança pública de São Paulo.
Na ocasião, o coordenador Fernando Bartoletti (vice-presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros) e a vice-coordenadora Raquel Gallinati (presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia de São Paulo) lançaram uma cartilha que, segundo o Focae, demonstra as inconstitucionalidades e os pontos nocivos para o funcionalismo dos projetos que tramitam na Alesp.
O material foi redigido pelo tesoureiro da APMP (Associação Paulista do Ministério Público) e deve ser encaminhado aos deputados e às associações de funcionários públicos.
Propostas
A reforma da previdência de São Paulo aumenta a idade mínima da aposentadoria dos servidores estaduais, cria regras mais duras para o pagamento da pensão por morte e eleva de 11% para 14% a alíquota de contribuição previdenciária de todos os funcionários públicos estaduais.
Há dois projetos em análise: uma PEC (proposta de emenda à Constituição) e um PLC (projeto de lei complementar). A PEC chegou a ir ao plenário, mas a sessão foi marcada por empurra-empurra e agressões. Desde 6 de dezembro, a medida está parada por decisão da Justiça.
Entenda
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06/12: deputado Emídio de Souza (PT) entra na Justiça de São Paulo com mandado de segurança contra a tramitação da reforma da previdência estadual
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06/12: Tribunal de Justiça (TJ-SP) concede liminar e determina a suspensão completa do andamento da PEC (proposta de emenda à Constituição)
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06/12: presidente da Alesp (Assembleia Legislativa de SP), deputado Cauê Macris (PSDB), entra com recurso na Justiça paulista contra a liminar para colocar a questão para “ser votada o mais rápido possível”
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09/12: Cauê Macris paralisa trabalhos na Assembleia e decide que não levará nenhum outro tema à pauta do plenário até que pedido de cassação da liminar fosse deliberado pelo TJ-SP
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11/12: o Órgão Especial do TJ-SP se reúne e não delibera o recurso da Alesp contra a liminar
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11/12: Alesp entra com recurso no STF (Supremo Tribunal Federal) pedindo destrave da tramitação da previdência de São Paulo
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12/12: STF não delibera sobre o recurso e dá prazo de cinco dias para as partes (Alesp e TJ-SP) prestarem informações
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18/12: Alesp entra em recesso parlamentar