Governo reajusta vale-transporte de metrô e trem em São Paulo
Gestão João Doria equiparou o valor ao mesmo cobrado pela prefeitura nos ônibus municipais da capital paulista, de R$ 4,83
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O governo do estado, gestão João Doria (PSDB), reajustou de R$ 4,40 para R$ 4,83 o valor da tarifa do vale-transporte para trens do metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) pago pelos empregadores aos seus funcionários. A decisão foi publicada no Diário Oficial deste sábado (16).
De acordo com o ofício, a nova cobrança começará a valer a partir do próximo sábado (23).
O valor da tarifa do Cartão BOM, Bilhete Único comum ou paga em dinheiro por meio da compra de bilhetes nas bilheterias das estações continuará em R$ 4,40.
Com essa alteração, o valor fica equiparado com o que é cobrado desde 1º de janeiro 2020 pela SPTrans (São Paulo Transporte), sob gestão do prefeito Bruno Covas (PSDB), nos ônibus municipais da cidade de São Paulo.
Em nota, o governo estadual afirma que essa medida permitirá "equiparar recursos para metrô e CPTM na conta sistema do Bilhete Único, que deixou de subsidiar o vale-transporte e ainda não repassava os valores às empresas. Ainda segundo o texto, não há alterações de valores ao empregado, que continua recebendo o benefício de seu empregador e tendo desconto de até 6%".
Tanto governo do estado quanto prefeitura não reajustaram o preço da passagem comum de metrô, CPTM e ônibus urbanos municipais neste ano.
Essa não será a primeira mudança sentida no transporte público em 2021. A partir do dia 1º de fevereiro, a gratuidade da passagem para usuários entre entre 60 e 64 anos que utilizam o transporte municipal deverá deixar de valer. Apenas pessoas com 65 anos ou mais continuam com a isenção do pagamento da tarifa, pois o benefício é garantido pelo Estatuto do Idoso.
Com essa alteração, 186 mil pessoas na faixa etária atingida pelo fim do benefício terão até o dia 31 deste mês para usar o Bilhete Único Especial da Pessoa Idosa e rodar de graça nos ônibus da cidade de São Paulo. Segundo a SPTrans.
A mudança provocou reclamações e ações na Justiça, que foram derrubadas pelas gestões Doria e Covas.