Contrato para revitalização do Anhangabaú é suspenso até julho

Prefeitura diz que decisão foi tomada por motivos burocráticos; ainda não há data para inauguração

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

O contrato das obras de revitalização do Vale do Anhangabaú, na região central da capital paulista, foi suspenso pela Prefeitura de São Paulo, gestão Bruno Covas (PSDB), até julho. Segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras, a ação foi tomada para que os trâmites burocráticos para o recebimento do empreendimento sejam realizados.

A inauguração do novo Anhangabaú, que foi adiada seis vezes, estava prevista para 31 de março. Atualmente, com a suspensão, não foi divulgada nova data.

A suspensão do contrato teve início em 25 de março. O contrato com o Consórcio Central, responsável pela execução da obra, teria fim no dia 1º de abril. Como a data cairia no meio do megaferiado decretado entre o fim de março e o início de abril, o contrato foi suspenso para que a documentação seja preparada.

De acordo com a nota enviada pela pasta, esses trâmites foram impactados pelas fases mais restritivas da pandemia, "mas serão retomados em breve". Inicialmente, serão realizadas as tratativas para o recebimento provisório da obra. Em seguida, as do recebimento definitivo.

A obra do Vale do Anhangabaú foi concluída em 30 de outubro de 2020 e está pronta para ser inaugurada. Na época, foram feitos testes e ajustes finais para a entrega e operação dos equipamentos. A inauguração, contudo, ainda não teria sido realizada por causa da pandemia.

Procurado, o Consórcio Central não quis se manifestar sobre a suspensão.

Há, ainda, outra questão que não permite a entrega do espaço a população: a definição do grupo que fará a administração comercial da área. O consórcio que venceu a licitação não teria apresentado o documentos para a assinatura do contrato a tempo e, com isso, o segundo colocado foi convocado.

Segundo a Prefeitura, o consórcio vencedor apresentou recurso à decisão. Por outro lado, o segundo colocado também manifestou interesse em assumir a gestão da área. Ambos os ofícios estão em análise pela administração, afirma o comunicado.

Notícias relacionadas