A Prefeitura de São Paulo, gestão Bruno Covas (PSDB), prorrogou por mais 60 dias o prazo da entrega da reforma do vale do Anhangabaú, na região central da capital. A administração acatou o pedido do consórcio de empresa que vai explorar a área.
A obra no Anhangabaú começou em junho de 2019 e deveria ser concluída em junho deste ano. A prefeitura adiou o prazo inicial, e a previsão era que a obra fosse entregue amanhã (31), o que não vai mais ocorrer.
A nova previsão é de que, a partir de metade de dezembro, o Anhangabaú seja aberto gradualmente, com planejamento da ativação de quiosques e espaços no entorno.
Segundo a prefeitura, as obras estão "praticamente prontas", e a decisão pelo adiamento se deu "considerando a qualidade do resultado final de um espaço simbólico para cidade". Nos próximos 60 dias, será realizada uma operação assistida por parte do consórcio que venceu a concessão do espaço.
O anúncio vencedor da concessão aconteceu na última sexta-feira (23). O local será administrado pelo consórcio Viaduto do Chá por 10 anos que ofereceu o valor de R$ 6,5 milhões. O custo das obras passa dos R$ 93 milhões.
A nota sobre o adiamento afirma que, com a prorrogação, a Prefeitura "não terá ônus algum", apesar de o espaço estar fechado para a população há mais de um ano. De acordo com o texto, devido à pandemia da covid-19, a gestão "não tem pressa em estimular ou incentivar" a concentração de pessoas no local.
"O consórcio responsável pela obra continuará trabalhando durante os próximos dois meses para eventuais ajustes, finalizações e acompanhamento —mecanismos das fontes e o sistema de drenagem, por exemplo. Nesse período, serão treinadas as equipes de gestão da área e operação de equipamentos."
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