É devagar, é devagar, devagarinho... Alô, povão, agora é fé! Sem força máxima, com bola mínima e com uma falta de vontade contagiante, o Palmeiras perdeu a primeira na Taça Libertadores e foi ultrapassado pelo San Lorenzo no Grupo F, mas se manteve com alguma folga na zona de classificação e com a vantagem de já ter jogado como visitante contra os dois rivais mais complicados da chave.
Com a cabeça no Choque-Rei valendo vaga na decisão paulista de domingo, Felipão, que já não tinha Gustavo Scarpa, liberado por luto familiar, poupou Ricardo Goulart. E o time ficou acéfalo. Apesar de uma finalização na trave para cada lado no primeiro tempo, o 0 a 0 parcial foi justo.
Felipe Melo e Lucas Lima voltaram para o segundo tempo nos lugares de Thiago Santos, amarelado, e Bruno Henrique. Antes de saber se o Palmeiras ficaria mais criativo, Herrera abriu o placar para o San Lorenzo em um tirambaço de fora da área. Antônio Carlos poderia ter reduzido o espaço, e Weverton, que não é mais goleiro nem que Prass, nem que Jailson, poderia ter chegado na bola...
Em desvantagem, esperava-se (haja otimismo) que Lucas Lima chamasse a responsa. Ajudado por Moisés. Nem uma coisa, nem outra. Como Dudu não apareceu em campo, o jogo foi uma interminável perda de tempo. A sensação era de que se a partida continuasse até o juízo final o placar permaneceria 1 a 0 para o San Lorenzo.
O resultado pode até custar a liderança da chave (o Verdão ainda é o favorito para terminar à frente), mas não a classificação, que virá. Agora, com o futebolzinho de ontem, o Palmeiras não irá longe na competição. E, se repeti-lo no domingo, até o São Paulo pode sonhar...
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
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