Não era belo, mas mesmo assim havia mil garotas afim, cantava “Help” and “Ticket to Ride”... Alô, povão, agora é fé! Internacional, já classificado, e Atlético-MG, já eliminado, têm compromissos válidos pela varzeana Taça Libertadores da América, mas o planeta bola estará todo ligado e com os holofotes voltados para o “amistoso” entre Liverpool e Barcelona, confronto que chancelará a classificação da equipe catalã à decisão da Liga dos Campeões da Europa: “Champions League” é fronhice de colonizado fanático que trata xepa do naipe de “pague um e leve dois” de “50% off”.
O Liverpool não terá os atacantes Roberto Firmino e Salah, mas poderia ter ambos que ainda assim a história do confronto não mudaria e a vaga continuaria sendo, como será, de Lionel Messi, digo, do Barcelona.
É mais fácil John Lennon ressuscitar e dar o pontapé inicial no estádio Anfield ou Yoko Ono ganhar de Paolla Oliveira um concurso de “Miss Bumbum” do que o Liverpool devolver com juros (“remontada” é o escambau) o 3 a 0 que levou na Catalunha. É claro que a partida de hoje está aberta, as três colunas são possíveis (empate ou vitória inglesa ou espanhola), mas o campeão espanhol já pode pensar na decisão da Liga contra Ajax (favorito) ou Tottenham.
Mas o fato de o confronto estar decidido não significa que o embate de hoje não possa ser histórico. Toda vez que Lionel Messi entra em campo a história está sendo escrita e nunca sabemos se será mais um capítulo especialíssimo, como o cunhado na ida, na última quarta, ou se será “só” mais um jogo de Messi...
Charles Bukowski: “Bem, tudo o que se pode fazer é esperar a morte chegar”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
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