Não posso alimentar esse amor tão louco, que sufoco... Alô, povão, agora é fé! Tite, na véspera, reclamou que não é justo decidir nos pênaltis. E, como em 2011 e 2015, Brasil e Paraguai decidiram as quartas nas penalidades. E o Brasil, que desperdiçou com Firmino, foi menos incompetente que o Paraguai do palmeirense Gustavo Gómez e do santista Derlis González e avançou ao fazer 4 a 3 após 0 a 0 no tempo normal.
O alívio no final não pode fazer esquecer o que foi o fraco primeiro tempo no pasto da Arena do Grêmio. E a raiva da torcida, que vaiou no intervalo, só não foi maior porque Alisson fez milagre em finalização de Derlis González.
O segundo tempo, até pela expulsão de Balbuena (o lixo do VAR demorou um século para decidir que a falta foi fora da área), foi todo brasileiro. Com Alex Sandro desde o retorno e, depois, Willian e Paquetá, respectivamente, nos lugares de Filipe Luís, Allan e Daniel Alves, virou ataque contra defesa.
Gabriel Jesus, que converteu a última penalidade, perdeu um gol inacreditável (se fosse revelado em outro clube ia ter torcedor acusando Tite de clubista, né!), Alex Sandro parou em milagre de Gatito, Willian, que entrou muito bem, beliscou a trave... O Brasil fez por merecer a vitória durante o jogo.
Mas a classificação, sofrida, foi justa. Como mais justa ainda foi a eliminação paraguaia, que deu adeus à Copa América sem vencer nenhum jogo. Que venha a Argentina ou a Venezuela!
Da bolsonariana série "temos exemplos a dar à Alemanha", como detesto polêmica e dizem que política, futebol e religião não se discutem, não vou lembrar que a última vez que um comandante brasileiro metido a xerifão botou banca com direito ao esdrúxulo critério "alegria nas pernas" na escalação para enfrentar a Alemanha passou vergonha e tomou um 7 a 1 na cabeça, talkey...
Abraham Lincoln: "É melhor calar-se e deixar que as pessoas pensem que você é um idiota do que falar e acabar com a dúvida".
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
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