Muito se fala, mas pouco se sabe ao certo sobre o retorno de Neymar para o Barcelona. É evidente que o caminho de volta é possível, mesmo depois de tudo que o “menino mal compreendido” aprontou com o ex-clube.
Depois de deixar a Espanha pela porta dos fundos, assim como ocorreu no Santos, e processar os catalães para receber uma grana cujo contrato não cumpriu, o craque brasileiro, não à toa, é rejeitado por 71% dos sócios do clube blaugrana, segundo pesquisa feita pelo diário “Mundo Deportivo”.
Fosse o presidente qualquer cidadão com um pouquinho de bom senso e amor próprio, jamais o aceitaria de volta, nem mesmo sob pressão das estrelas e “parças“ Messi e Suárez.
Na França, Neymar também já não encontra o melhor dos mundos. Colecionou fracassos no Paris Saint-Germain durante os dois últimos anos, perdeu o escudeiro Daniel Alves e, depois de colecionar escândalos e perambular por páginas de entretenimento, ouviu o presidente Nasser Al-Khelaifi dizer que não vai mais aceitar comportamento de celebridade na equipe.
O resultado disso, embora incerto, é um prato cheio para a imprensa europeia. “Neymar tem acordo verbal com o Barcelona”, afirma jornal catalão. “Real Madrid prepara oferta de R$ 560 milhões mais Bale ou James”, diz diário espanhol. “PSG quer R$ 1,3 bilhão para vender Neymar”, publica site francês. “Neymar vai quebrar o silêncio só depois da Copa América“, crava publicação. “Barça oferece grana mais fulano“ —o “fulano” varia dependendo do jornal. O desencontro é tão grande que, nessa toada, o negócio só vai sair na janela de transferências de 2025.
Que PSG e Barcelona estão insatisfeitos com seus elencos atuais e que o camisa 10 está louco para deixar a Cidade Luz parece não haver dúvidas.
Mas, cansado de tanta cascata em meio a poucas informações concretas, só quero acompanhar essa novela, que promete ser longa, no último capítulo.
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