Pela terceira vez consecutiva, a seleção brasileira enfrentará o Paraguai nas quartas de final da Copa América, às 21h30 desta quinta-feira (27), na Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS). Nas duas primeiras, na Argentina-2011 e Chile-2015, os rivais levaram a melhor na disputa de pênaltis, após empate no tempo normal --na edição do Centenário da competição, em 2016, o Brasil não passou da fase de grupos.
Para evitar um terceiro tropeço, ainda mais em sua casa, o técnico Tite vai mandar sua seleção para cima dos paraguaios, aproveitando que o adversário não vive sua melhor fase na competição, uma vez que se classificou às quartas como o segundo melhor terceiro colocado, sem vencer no Grupo B --empatou com Argentina e Qatar e perdeu para a Colômbia reserva.
Pior, o rival não vence na Copa América há dez partidas. A última vitória foi na segunda rodada de 2015, contra a Jamaica (1 a 0). Depois disso, foram mais 4 jogos em 2015 (2 empates e 2 derrotas) e 3 em 2016 (1 empate e 2 derrotas).
Ao contrário, o Brasil vem de uma partida consistente contra o Peru --goleada por 5 a 0--, na qual a defesa não deixou os rivais jogarem e o ataque foi envolvente e rápido para encontrar os espaços para marcar. E é justamente desta forma que o time deve se comportar contra a seleção guarani.
Destaque paraguaio no torneio, o goleiro Gatito Fernández está em ótima fase, mas a dupla de zaga formada por Alonso e Gustavo Gómez vem sendo contestada pela imprensa do país, que pede a entrada de Balbuena no lugar do primeiro.
Do meio para a frente, o técnico argentino Eduardo Berizzo, que assumiu o comando do Paraguai em fevereiro e ainda não conseguiu dar um padrão de jogo para sua seleção, deve fazer mudanças para ganhar força de marcação e rapidez nas ações de contra-ataque.
Segundo a imprensa do país, Rodrigo Rojas, Derlis González e Óscar Cardozo devem dar lugar a Celso Ortiz, Hernán Pérez e Óscar Romero, respectivamente, passando o meia Miguel Almirón para ser um falso 9.
Assim, é o momento certo para a seleção brasileira se impor e conquistar mais uma vitória convincente para chegar com moral às semifinais, quando possivelmente terá a arquirrival Argentina pela frente. Das nove vezes anteriores em que o time nacional disputou as quartas de final da Copa América, passou em apenas quatro delas. A última foi em 2007, quando conquistou o derradeiro título. Por isso, todo cuidado é pouco.
E para não ter nova surpresa, os jogadores brasileiros têm treinado cobranças de pênaltis em todas as atividades. Mesmo que o desejo seja que a vitória venha durante o tempo normal.
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