Fique de olho no apito... Alô, povão, agora é fé! Como eu, tu, eles, nós, vós, eles, todo o mundo, até aquele marido cuja cabeça não passa na porta, que costuma ser o último a saber, já sabíamos, deu Palmeiras, 2 a 0 no Avaí, no Allianz Parque.
Que o Palmeiras venceria o Avaí nem o Guga duvidava. Resultado tão óbvio quanto o protagonismo nocivo e detestável do VAR no jogo, na rodada e no dia do futebol! O circo eletrônico é tão patético que ele irrita e mata a alma do jogo até quando acerta! Foi o caso do gol de Deyverson, que abriu o placar, anotado em posição legalíssima, como foi claro na hora e, na pior das hipóteses, dez segundos depois, após a conclusão do primeiro replay. Estava assistindo e não fiquei com qualquer dúvida"¦ Mas o bandeirinha levantou a bandeira e o VAR precisou de mais de três minutos, uma eternidade, para validar. Só aí, a torcida que canta e corneta pôde vibrar no Allianz"¦ Festa com delay não é nem nunca será a mesma coisa. Menos mal que a massa, no segundo tempo, pôde comemorar, na hora, o 2 a 0 anotado por Bruno Henrique.
Se o VAR já para e estraga o jogo quando acerta, muito pior é quando, além de parar o jogo por 818 séculos, toma uma decisão para lá de duvidosa"¦ Eu até agora não me convenci da legalidade do gol de Alerrandro para o Atlético-MG. O soprador de apito Leandro Vuaden, em mais uma decisão que favoreceu o time da casa, mostrando que o auxílio eletrônico tem muitos vícios do apito encarnado, só se decidiu pelo gol após um milênio. Menos mal para o Tricolor, que, mesmo sofrendo pressão no segundo tempo, Tiago Volpi foi muito bem, e Pato guardou uma das duas chances que teve e empatou para o São Paulo, 1 a 1, no Independência.
Acerto no Allianz com muita demora, decisão para lá de duvidosa com mais demora ainda em BH"¦ E o que dizer da Copa do Mundo feminina quando, nos acréscimos, sonegaram um pênalti escandaloso para o Brasil na derrota para a Austrália? E tem gente que aplaude...
VAR? Essa culpa eu também não carrego!
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
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