Vou acender velas para são Jorge, a ele eu quero agradecer... Alô, povão, agora é fé! Com gols de Boselli e Everaldo, novidades de Fábio Carille na escalação, e ótimo futebol de Pedrinho (o melhor em campo) e de toda a equipe, o Corinthians despachou o Botafogo na ZL, por 2 a 0 (placar modesta e precisamente “antecipado” em Caneladas do Vitão) e colou no G-4.

E foi uma teta! Se jogou o tempo todo pelo 0 a 0 no Beira-Rio, Fábio Carille armou o time para atacar o Botafogo desde o pontapé inicial. Com Walter e Carlos Augusto nos lugares dos suspensos Cássio e Avelar e com Mateus Vital, Boselli e Everaldo escalados por opção nas vagas de Sornoza, Vagner Love e Clayson, só deu Timão.

E o magro 1 a 0 do primeiro tempo vai para a conta de Gatito, que pegou quase tudo. Quase, porque não tinha o que fazer no arremate de Boselli, aos 41min, após jogadaça de Pedrinho. Em seguida, o mesmo Pedrinho, endiabrado, não ampliou porque teve sua testada parada pela muralha botafoguense.

Antes do gol, o próprio Pedrinho, Mateus Vital, Everaldo, Urso e Boselli tiveram oportunidades no ótimo primeiro tempo corinthiano, que só não foi melhor porque Fagner esteve muito abaixo e com o pé descalibrado nos passes e cruzamentos.

O Botafogo? “Ganhou” a supimpa disputa pela batuta posse de bola (55%), trocou 818 trilhões de passes, mas não fez cócegas no gol de Walter! A verdade é que o Fogão foi de uma falta de penetração e de uma inutilidade naipe eunuco na casa das primas!

Eduardo Barroca voltou para o segundo tempo com Lucas Campos no lugar de Pimpão. E nada mudou. O Botafogo com a bola, produzindo nada, e o Corinthians, na estocada de Pedrinho e rebote de Gatito, beijou a rede com Everaldo, 2 a 0, definindo o jogo logo aos 10 min.

O Timão venceu e convenceu. E deu à Fiel a esperança e o direito de sonhar…

Saravá, são Jorge!

Voltaire: “Conquistar não é suficiente. É preciso saber seduzir.”

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!