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Caneladas do Vitão: Palmeiras apanha do Grêmio e vira o rei do morre-morre

São Paulo

Não quero dinheiro, quero amor sincero, isto é que eu espero... Alô, povão, agora é fé! A crise é verde! Deu Grêmio! O Palmeiras, que não vira jogo, levou a virada, 2 a 1. Nem todas as muitas verdinhas investidas no caríssimo elenco foram capazes de evitar a terceira eliminação no ano! Dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três! Felipão, o ex-rei do mata-mata, virou o rei do morre-morre e, depois de cair no Paulistão e na Copa do Brasil, também deu tchau para a “obsessão” Libertadores.

Everton Cebolinha corre com a bola após empatar o jogo contra o Palmeiras, no Pacaembu; depois, o atacante fez a jogada da virada gremista
Everton Cebolinha corre com a bola após empatar o jogo contra o Palmeiras, no Pacaembu; depois, o atacante fez a jogada da virada gremista - Nelson Almeida/AFP

Se a vantagem de 1 a 0 conquistada no Sul era mínima, o gol de Luiz Adriano deveria dar tranquilidade. O problema é que faltava combinar com Everton Cebolinha. O craque da seleção fez o que a torcida que canta, vibra e corneta espera que Dudu faça em jogo importante: decida!

Mas não foi desta vez que Dudu justificou... Cebolinha, de novo, sim. O gremista empatou em uma finalização espírita e, em seguida, deixou toda a defesa verde na saudade e a bola se ofereceu para Alisson assinar o 2 a 1. Tudo isso em 22 minutos. Paulo Victor estava louco para entregar, mas Willian, que ainda não marcou no ano, ora acertou a trave ora perdeu gol incrível.

Felipe Melo, que nunca é garantia de completar o jogo, fez falta, e Felipão voltou com Deyverson no lugar de Willian. Depois trocou Scarpa e Luiz Adriano por, respectivamente, Zé Rafael e Raphael Veiga, mas o Verdão fez um segundo tempo paupérrimo. Nos acréscimos, o lixo do VAR tentou arrumar um “pênalti” ridículo, mas o árbitro Néstor Pitana não quis participar do circo e acabou 2 a 1.

Da série “vamos pular, vamos pular, vamos pular”, os palmeirenses fãs de Sandy & Júnior e torcedores de dirigentes que me perdoem, mas fica a pergunta: fosse no Allianz e não no Pacaembu a história seria outra?

Resta ao Palestra correr atrás de Flamengo e Santos no Brasileirão, com o São Paulo no retrovisor. 
Dinheiro não é tudo! 

Porca miséria!

#DesculpaBrigitte

Samuel Johnson: “O patriotismo é o último refúgio do canalha”.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!

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