Quem sabe sabe, conhece bem... Alô, povão, agora é fé! Prejudicado pelo apito (que acertou na expulsão de Kannemann, mas sonegou um pênalti claríssimo logo no início), o Grêmio perdeu por 2 a 0 na Arena da Baixada, foi eliminado por 5 a 4 nos pênaltis pelo Athletico-PR e está fora da decisão da Copa do Brasil! O outro finalista é o Internacional.
Parabéns ao Furacão do promissor treinador Tiago Nunes e também ao Inter de Odair Hellmann! A má partida e a eliminação gremistas, no entanto, não mudam o fato de que Renato Gaúcho é hoje, com sobras, o melhor treinador do futebol brasileiro. Não é à toa que o Tricolor gaúcho está pela terceira vez nas semifinais da Libertadores (campeão em 2017)!
Renato conseguiu no Grêmio, onde sempre foi lenda e agora é também estátua, transformar o histórico time aguerrido em equipe que, sem abrir mão da raça, joga bola. Tudo isso sem ter nem de perto o investimento do Palmeiras de Alexandre ex-Mittos Mattos.
Com o mau momento de Tite (o título da Copa América não apaga o fraco Mundial e, principalmente, a patética subserviência a Neymar, vergonhosamente convocado mesmo sem estar atuando) e os questionamentos feitos do Oiapoque ao Chuí aos retranqueiros provocados pelas boas campanhas do Flamengo de Jesus e do Santos de Sampaoli, Renato Gaúcho passa a ser o nome natural à sucessão na seleção brasileira.
O bom time do Grêmio (Cebolinha, que fez muita falta na Arena da Baixada, incluso) foi todo montado pelo treinador. Ou vocês acham que o Palmeiras de Felipão jogaria mais bola se tivesse Cortez em vez de Diogo Barbosa ou André no lugar de Borja?
As promessas que estão virando realidade da base, Matheus Henrique e Jean Pyerre, jogariam com outros treinadores? Tite, por exemplo, preferiu Fernandinho a Arthur na Rússia, e o Palmeiras de Felipão não pescou nenhum talento prata da casa.
Eça de Queirós: “Quem sem descanso apregoa a sua virtude, a si próprio se sugestiona virtuosamente e acaba por ser às vezes virtuoso”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
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