Olha aí, meu bem, prudência e dinheiro no bolso... Alô, povão, agora é fé! Flamengo e Corinthians não parecem, mas jogam o mesmo esporte e disputam o mesmo torneio. É a mesma semelhança entre Paolla Oliveira e Maria Antonieta de Las Nieves (a “Chiquinha” de Chaves), ambas mulheres e atrizes...
Willian Arão, volante do Flamengo, finaliza, entra na área, leva mais perigo e tem mais oportunidades de gol do que Boselli, Love, Clayson, Vital e Gustagol juntos.
O também volante Gérson, que ajudou Jorge Jesus a mudar o patamar do Flamengo, cria muito mais do que todos os meio-campistas corinthianos somados, juntos, misturados e alternados. Falei de Gérson, mas Rafinha, Filipe Luis, Éverton Ribeiro, Vitinho também criam (“constroem” o jogo, como dizem os fronhas moderninhos fãs do “jogo apoiado” no “terço final”), individualmente, mais do que todo o elenco paulista.
Gabigol, que foi passear na patética excursão da CBF na Ásia, Bruno Henrique e Arrascaeta perdem mais gols do que Love, Boselli, Clayson e Gustagol. E perdem porque têm chances a desperdiçar. No Corinthians, Gustagol já foi escolhido para entrar em campo antes de Boselli porque, segundo o treinador, é mais forte na bola aérea defensiva.
Que o elenco rubro-negro é melhor do que o corinthiano (e do que todos os outros que “disputam” o Brasileirão) é um brinde ao óbvio ululante. Agora, na Espanha, o Alavés chuta no gol do Real Madrid, a Sassuolo passa do meio-campo contra a Juventus, o Wolverhampton venceu o City de Guardiola...
Corinthiano, esqueça o Flamengo! CSA e Goiás, recentemente, deram muito, mas muito, mas muito mais trabalho (e os alagoanos empataram e os goianos venceram) ao São Paulo no Morumbi. E o Fortaleza, que briga para não cair, perdeu por 2 a 1 no Pacaembu em um jogo muito equilibrado...
Voltaire: “Para que discutir com os homens que não se rendem às verdades mais evidentes? Não são homens, são pedras.”
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
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