Sem São Paulo, o meu nome é a solidão... Alô, povão, agora é fé! Apoiado por 37.561 torcedores, o São Paulo foi a única equipe que entrou em campo no Majestoso e não precisou jogar um grande futebol para vencer o inexistente, desorganizado e covarde rival por 1 a 0.
O medonho Manoel atropelou Vitor Bueno e ofereceu o pênalti para Reinaldo, aos 21min do segundo tempo, decidir o Majestoso para o São Paulo. Até então, o Corinthians não tinha criado absolutamente nada. Depois? Também não!
E o Tricolor, que já havia chutado duas bolas na trave, em um tiro longo de Reinaldo, no primeiro tempo, e em um cruzamento de Vitor Bueno que quase enganou Cássio, no reinício, mereceu a vantagem. Embora, registre-se, não seria um absurdo o gol ser anulado por uma falta sofrida no ataque por Danilo Avelar, na origem da jogada que resultou na penalidade.
O São Paulo ganhou porque queria ganhar. E tentou algo contra um adversário que, desde o pontapé inicial até levar o gol, não teve qualquer pudor em atuar pelo 0 a 0. E, depois, quando precisou, não soube o que fazer para passar no meio-campo. Foi constrangedor!
Um pouco antes e logo após o tento de Reinaldo, Carille trocou Clayson por Janderson e Vagner Love por Régis. A verdade é que a melhor chance corinthiana não teve nem sequer finalização, já que Clayson, livre, atrapalhou-se e saiu com a bola e tudo.
No São Paulo, Diniz trocou Hernanes por Igor Gomes e Vitor Bueno por Gabriel Sara.
Aos 33min, enfim, Carille arriscou sacando Matheus Jesus e apostando em Gustagol. E a equipe continuou apanhando da bola. Faltou tranquilidade para o São Paulo, que chegava com facilidade, ampliar: Igor Gomes perdeu uma chance claríssima que colocaria o Tricolor na frente do Timão na tabela!
Com esse futebolzinho mequetrefe, o Corinthians está no G-4. E o São Paulo, na cola, com um gol a menos de saldo (11 a 10) na zona da pré-Libertadores. Isso explica muito a ruindade do Brasileirão. E a facilidade com a qual o Flamengo, exceção, nada de braçada e só espera a matemática para festejar o título…
Volta, mata-mata!
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na bancas!
O cara da rodada
Bruno Henrique - Nas ausências de Gabigol e Arrascaeta, o atacante chamou a responsa, fez o papel de centroavante e marcou os dois gols da justa, categórica e inédita vitória do campeão Flamengo na Arena da Baixada! Atuação de gala de Bruno Henrique!
DESTAQUES DA 25ª RODADA DO BRASILEIRÃO
FLAMENGO CAMPEÃO
Mesmo desfalcado por culpa do armagedônico calendário da CBF que não respeita data Fifa e prejudicado pelo lixo apocalíptico do VAR, que cancelou uma penalidade quando o placar ainda estava em 0 a 0, o Flamengo venceu na Arena da Baixada pela primeira vez no Nacional, 2 a 0, gols de Bruno Henrique, manteve oito pontos de diferença sobre o vice-líder Palmeiras e só espera pela chancela matemática para confirmar o título do Brasileirão. A certeza da taça é porque a diferença do futebol do time de Jorge Jesus em relação a todos os adversários é ainda mais abissal do que mostra a tabela. Parabéns, Flamengo!
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