Uma vez Flamengo, sempre Flamengo... Alô, povão, agora é fé! Com dois gols de Gabigol no finalzinho do jogo, o Flamengo virou para cima do River Plate e, com um emocionante e eletrizante 2 a 1, reconquistou a América depois de 38 anos! Os menos de cinco minutos que separaram os dois gols do centroavante fizeram valer a espera e os mais de cinco dias de ônibus que boa parte da torcida que se fez presente em Lima suportou para fazer a festa.
E o time tão badalado pela ofensividade, pela técnica e pela tática foi superior ao River Plate no preparo físico! Isso mesmo! O time que não poupou ninguém no Brasileiro e vive o final da temporada foi muito melhor no preparo que o River e só assumiu o controle nos últimos 15 minutos, quando os argentinos, claramente, “morreram”.
E Gabigol, que parecia morto e havia perdido a única chance da equipe até então (no mesmo lance, na sequência, Everton Ribeiro parou em Armani), apareceu para fazer a diferença e fazer o gol do alívio, do 1 a 1, e o do título, já nos acréscimos.
Jorge Jesus, que perdeu Gerson por lesão no início do segundo tempo, foi premiado pela coragem de colocar todo mundo à frente no final. Filipe Luis foi mal, Willian Arão e Gerson falharam no gol de Borré no início do jogo, Pinola fez um grande jogo e era o dono da decisão até os 43 do segundo tempo, mas a história do futebol é contada e escrita pelos vencedores.
O River Plate, que chegou a Lima como campeão, foi melhor durante dois terços do jogo, mas perdeu o título para um time melhor, que foi melhor na hora que valia.
E tem gente, ah, que bobos, que gosta de pontozzz corridozzz. Aliás, o Flamengo, sem entrar em campo, pode ser campeão brasileiro hoje… Supimpa, né?
Viva o mata-mata!
Parabéns, Flamengo!
Nelson Rodrigues: “Se Euclides da Cunha fosse vivo teria preferido o Flamengo a Canudos para contar a história do povo brasileiro”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
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