Cada um no seu cada um e deixa o cada um dos outros... Alô, povão, agora é fé! O Flamengo decide o Mundial, amanhã, contra o Liverpool, no Qatar, em um duelo que significa a vida para os brasileiros e um fardo burocrático para os ingleses.
E daí?! Tão ou mais ridículo do que negar o desinteresse do Liverpool é dar importância a isso! Dane-se! Por que o Flamengo precisa do reconhecimento ou interesse rival para dar valor a si e aos seus objetivos? Por que raios os sul-americanos ficam mendigando atenção de quem não liga a mínima para a gente?
E é simplista resumir a soberba europeia... O fato é que, à vera, o que acontece aqui não interessa mesmo a eles, como não nos interessa o que acontece no Peru, no Uruguai, na Colômbia, na Arábia, na América do Norte, na África, na Oceania. É só pensar quantos jogos do Al-Hilal foram acompanhados no Brasil...
Prova disso é que o Corinthians, recentemente, foi humilhado pelo Independiente Del Valle em partida que ficou bastante claro que o pequeno time equatoriano, que se sagraria campeão da Sul-Americana, era completamente desconhecido da comissão técnica alvinegra...
Voltando ao Mundial, se a atuação do misto frio do Liverpool fosse suficiente para tirar o favoritismo dos ingleses na decisão do Mundial, como força a barra a turma do oba-oba, o que dizer do ridículo primeiro tempo da força máxima do Flamengo contra o Al-Hilal?
É evidente que o Flamengo pode e deve jogar muito mais amanhã do que fez na semifinal, mas minimizar o claro favoritismo do Liverpool é bobagem.
Agora para superar o favorito e, caso vença, comemorar até dizer chega, não faz a menor importância se o adversário vai sofrer mais ou menos com a eventual derrota.
Eu também tô me lixando para chá das cinco!
Palpite: Flamengo 0 x 2 Liverpool.
José Saramago: “Gostar é provavelmente a melhor maneira de ter, ter deve ser a pior maneira de gostar”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.