Quem viver verá que não foi em vão... Alô, povão, agora é fé! Tivesse eu o poderio econômico que tem o Palmeiras, não teria contratado o melhor treinador que eu vi em ação (refiro-me, principalmente, aos trabalhos do Palmeiras-1993,1994 e 1996, Corinthians-1998 e Cruzeiro-2003). Sigo, por causa de seus últimos trabalhos, bastante cético com o que Vanderlei Luxemburgo entregará em 2020, mas, feito o registro, gostei muito da entrevista que ele concedeu em sua apresentação oficial na Academia.
Se o italiano Claudio Ranieri (que, em seu auge, nunca foi tão bom treinador quanto o Luxa) reinventou-se no pequeno Leicester e conquistou o Inglês de forma surpreendente e inconteste, não serei eu que, por antecedência, decretarei o fracasso de Luxa no Palmeiras!
Erros todos cometem e, na minha análise, o último trabalho padrão Luxemburgo de qualidade foi em 2004, no Santos, há 15 anos. O que não é certo é pegar no pé de quem antipatizamos por qualquer razão ou sem razão, ou, tão desprezível quanto, passarmos o pano para quem simpatizamos.
Aqui, por autocrítica, não tratarei mais Luxa de W(V)anderley(i), e ele será elogiado e cornetado com a mesma força que qualquer treinador de qualquer clube. Sem mais nem menos. Mesmo sabendo que Luxa, o maior que eu vi, não é um treinador qualquer, nem o gigante Palmeiras, que é quem tem bala para rivalizar com o Flamengo, um clube qualquer.
Na minha profissão, nunca fui hors-concours como Luxa, cometi vários erros e continuo tendo a oportunidade de continuar aprendendo e tentando fazer o melhor trabalhando em grandes veículos, como neste Agora. Por isso, que Luxa seja cobrado, analisado e questionado, mas que tenha um “julgamento” justo e sem preconceitos. Por ora, pela primeira entrevista, começou bem.
Rosa Luxemburgo: “Não estamos perdidos. Pelo contrário, venceremos se não tivermos desaprendido a aprender”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
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