Hoje é o dia de Santo Reis, anda meio esquecido, mas é o dia da festa de Santo Reis... Alô, povão, agora é fé! Início de ano é tempo em que, invariavelmente, são feitas projeções e se foca o futuro, palpites são revelados... Mas, como a coluna é minha e ninguém manda em mim, falemos de quem já foi, é e continuará sendo rei, independentemente do que vier a acontecer na temporada de 2020.

Cássio, herói, decisivo e protagonista nas conquistas invictas da América e do (bi) Mundial, em 2012, já é o maior goleiro da história corinthiana. Algo que não mudará se voltar a conquistar o Paulista, o Brasileiro, a Libertadores e o mundo ou a Copa do Brasil (que ainda não venceu). Ou ainda se passar o ano sem dar nenhuma volta olímpica, algo que só aconteceu com o goleiro, no Timão, no já longínquo ano de 2014.

Rogério Ceni, repetindo o ótimo desempenho do ano passado ou fracassando no comando do Fortaleza, continuará sendo o eterno "M1to" da galera tricolor e, um dia, quando acabar a péssima administração de Leco, voltará a dirigir o São Paulo.

O Flamengo de Jorge Jesus pode, novamente, vencer o Brasileiro, a Libertadores e perder o Mundial jogando de "igual para igual" (é cada caô sinixxxtro que merrrmãos contam, né?!) contra quem vencer a Liga dos Campeões da Europa, ou pode fazer um ano muito abaixo do esperado e nem sequer conquistar o Carioca, que Zico continuará sendo o maior rubro-negro na história e nada vai superar o futebol jogado pelo time de Raul, Leandro, Mozer, Júnior, Andrade, Adílio e Nunes em 1981...

O reinado de Pelé, que parecia eterno em Santos como maior ídolo da história do clube, mas que esteve ameaçado no ano passado, quando Jorge Samapoli inventou o futebol, segue garantido no alvinegro praiano com a saída do inigualável treinador argentino...

Eduardo Galeano: "A memória guardará o que valer a pena. A memória sabe de mim mais do que eu; e ela não perde o que merece ser salvo".

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!