Você não vale nada, mas eu gosto de você... Alô, povão, agora é fé! A prova de que a verdade não é o que a maioria busca é a excitação que notícias envolvendo o "mercado da bola" provoca no respeitável público. Cascatas, boatos, especulações e negociações efetivadas envolvendo jogadores grossos são motivos de delírio!
Então, enquanto boa parte comemora com o que veio ou com o que pode ou não chegar, quero lembrar de alguns jogadores que receberam a alcunha de "reforço" no ano passado. Vou me limitar a 2019 porque o espaço de Caneladas é reduzido e não tenho um papel almaço para preencher. Vamos lá:
Manoel, Sornoza e Ramiro foram, acredite, nomes bastante comemorados pela Fiel... E boa parte da torcida não vai admitir nem sequer lembrar que festejou André Luis, Mosquito, Richard... Eu confesso que esperava mais do Ramiro, de quem não espero mais nada!
O Palmeiras torrou um Bruno Henrique para contratar Carlos Eduardo... Não faltaram transações esdrúxulas ou fracassadas no Palestra em 2019, mas o velocista comprado do Goiás, pelo valor, foi um erro que chamou mais atenção em relação a Ricardo Goulart, Ramires, Henrique Dourado, Matheus Fernandes e grande elenco.
Na fila, o São Paulo foi às compras e gastou os tubos para fracassar em todos os campeonatos. Pablo, negociado a peso de ouro do Athletico-PR, mostrou-se um péssimo custo-benefício. Mas, se Pablo era uma incerteza que não deu certo, não havia um único motivo para acreditar que Alexandre "Estou Muito Feliz" Pato, enfim, jogaria bola... E, mesmo assim, o "reforço" chegou sob aplausos da mídia-tiete e de parcela da torcida.
Mas nem Pato era um erro tão absurdo e tão caro quanto Cueva! Essa culpa vai para Sampaoli e, claro, para o Santos, que assinou e bancou a loucura do ex-treinador da equipe.
José Saramago: "É desta massa que nós somos feitos: metade de indiferença, outra metade de maldade".
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.