No novo tempo, apesar dos castigos, estamos crescidos, estamos atentos, estamos mais vivos pra nos socorrer... Alô, povão, agora é fé! Durante anos, para delírio do “olímpico” jornalista Marcelo Laguna, adotei emprestado (infelizmente, não lembro de quem para dar o crédito) a máxima “esporte é futebol, o resto é educação física”…

O ano de 2020 é uma ótima oportunidade de evoluir e deixar o preconceito de lado, apoiar e dar espaço a outros esportes, sem, no entanto, adotar a hipocrisia e seguir admitindo, em nome da verdade, que foi o amor pelo futebol que me fez escolher o jornalismo esportivo.

Durante mais de 35 anos dos meus 42, quase 43 anos de vida, achei insuportável futebol feminino, embora nunca tenha escrito ou dito isso em minhas tribunas. Mais do que a geração de Sissi, Roseli, Pretinha, Juliana Cabral, Formiga e, depois, da Marta e da Cristiane, o que fez mudar, lentamente, minha preconceituosa opinião foi a geração do meu filho e as suas amigas (especialmente, as gêmeas craques Beatriz e Nicole, 11 anos) boleiras. E, como não revelo meu time de jeito nenhum, não posso dizer que quem jogou bem no Corinthians, em 2019, foi o esquadrão feminino campeão paulista e da Libertadores.

Prometi que, em toda a minha carreira jornalística, iniciada ainda no primeiro ano de faculdade, no longínquo 1995, faria de tudo para folgar no Réveillon e fugir da cobertura da São Silvestre… No entanto, esperamos os quenianos Kibiwott Kandie e Brigid Kosgei cruzarem a linha final para encerrar os trabalhos em 2019! Parabéns a ambos!

Como respeito não tem nada a ver com gosto e preferência pessoal, seguirei sem usar verde.

Leitores e leitoras, feliz 2020! Com tolerância!

Axé!

Saravá!

Amém!

Assim seja!

Chico Xavier: “Deus nos concede, a cada dia, uma página de vida nova no livro do tempo. Aquilo que colocarmos nela, corre por nossa conta”. 

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!