Quem sabe faz a hora, não espera acontecer... Alô, povão, agora é fé! Para não dizer que eu não falei das flores, escalamos a seleção de craques que, em algum momento, não se limitaram a falar de futebol e marcaram um golaço para o time da sociedade.
1) Barbosa: "A pena máxima por um crime no Brasil é de 30 anos. Eu pago por aquele gol há 50". O goleiro, vítima também de racismo, morreu carregando a cruz do Maracanazo.
2) Cafu: "100% Jardim Irene". Exaltar a origem periférica no futebol-ostentação tem valor!
3) Rodrigo Caio: "Eu não sou bonzinho, sou um cara justo".
4) Roger Machado: "O maior preconceito que eu senti não foi de injúria. Há racismo quando eu vou no restaurante e só tem eu de negro. Na faculdade, só tinha eu de negro".
6) Wladimir: "A Democracia Corinthiana assumiu a postura de contribuir para a abertura política".
5) Raí: "Outro absurdo do Bolsonaro é inventar crises políticas ou de interesses próprios, familiares, em meio à pandemia. Inaceitável". Honrou o DNA!
8) Sócrates: "Caso a emenda Dante de Oliveira passe na Câmara dos Deputados e no Senado, eu não vou embora do meu país"! Não passou, Magrão foi jogar na Itália.
10) Paulo César Caju: "Racismo está se tornando banal. Tem que tirar do campeonato imediatamente, prender. Se não der o exemplo, não acaba".
7) Casagrande: "Representávamos a democracia em plena ditadura militar".
9) Tostão: "Dinheiro público não pode ser distribuído para quem quer que seja. Essa é uma das razões de eu ter recusado o prêmio concedido pelo governo federal aos campeões de 1970, 1962 e 1958".
11) Romário: "Nosso futebol vem sendo sugado por cartolas que brindam os milhões que entram em suas contas. Um bando de ladrões, corruptos e quadrilheiros"!
Técnico João Saldanha: "Ele [Médici] escala o ministério, eu convoco a seleção". Peitou o ditador da vez, que queria Dadá. Caiu, com dignidade. Zagallo assumiu e levou Dadá à Copa de 1970.
Nietzsche: "É pelas próprias virtudes que se é mais bem castigado".
Sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
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