Brasil, chegou a vez de ouvir as Marias, Mahins, Marielles, malês… O Flamengo, que manchou a sua história ao emprestar a sua popularidade a um governo que dá “e daí?” para milhares de mortos, lidera o abjeto lobby para rolar o crânio, ops, para rolar a bola no Rio e no Brasil! Defuntos não podem prejudicar a economia do futebol, talkey!
Títulos incontestáveis não apagam que a gestão Rodolfo Landim presenteou Rodrigo Amorim, o ignóbil deputado estadual que quebrou a placa da vereadora assassinada Marielle Franco, com uniforme personalizado! E, lambe-botas do poder, permitiu o ridículo (corinthiano: essa vergonha eu carrego!) governador Wilson “Mira na Cabecinha” Witzel viajar com a delegação e se ajoelhar aos pés de Gabigol, além de posar com o “cloroquiner” Bolsonaro!
Provando que, ao contrário das finanças, o fundo moral não tem poço, o Flamengo de Landim goleou a humanidade e colocou o time, anexo ao hospital de campanha onde duas pessoas morriam de Covid, para escarrar na decência contra o Bangu.
“Todas as atitudes desse presidente são surreais: é muito triste ver um clube que representa tanto o povo sofrido, a galera de favela, a periferia, agir assim. É indisposto a representar uma nação! Eu não entendi nada do Witzel no avião, dele posando com o Bolsonaro, do time jogando ao lado do hospital de campanha”, afirmou a professora Anielle Franco, 36 anos, diretora do instituto que leva o nome de sua irmã, Marielle Franco.
“Eu falo por mim, falo pela minha família, Marielle jamais aprovaria isso. É triste! Como rubro-negra, não me representa nenhum pouco. Eu não me sinto representada!”
Anielle, não sou rubro-negro, mas você orgulha o povo decente e está à altura do Flamengo que admiro e respeito. E, tenho certeza, representa Stuart Angel e a nação antifascista.
Amanhã há de ser outro dia. E tem mais!
Marielle Franco: “As rosas da resistência nascem no asfalto. A gente recebe rosas, mas vamos estar com o punho cerrado falando de nossa existência contra os mandos e desmandos que afetam nossas vidas”.
Sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
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