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Caneladas do Vitão: São Paulo ganha posse de bola, Vasco vence e leva os três pontos!

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São Paulo

Não sei o que fazer, não sei o que fazer, eu saio por aí sem ter aonde ir... Alô, povão agora é fé! Vasco 2 x 1 São Paulo brindou a eficiência e a antiquíssima máxima que futebol é bola na rede.

E poderia ser 2 a 0 já que o gol tricolor, no ocaso, foi um oferecimento do lixo do “VAR”, que caçou uma “penalidade” e, não satisfeito, mandou voltar a defesa de Fernando Miguel. A única difícil do goleiro cruzmaltino não valeu! Na repetição, Reinaldo trocou o canto e marcou.

O atacante Pablo tenta escapar da marcação do zagueiro Ricardo
o atacante Pablo tenta se livrar da marcação do zagueiro vascaíno Ricardo; centroavante do Tricolor completa a segunda partida seguida sem balançar as redes - Rubens Chiri/saopaulofc.net

Também no segundo tempo, mas no começo da etapa, com o placar ainda zerado, Paulinho Bóia acertou a trave! O Vasco? Viu o São Paulo ficar com a bola (inúteis 60% de posse de bola tricolor, segundo o Sofascore) e chegou, à vera, três vezes com perigo... No primeiro tempo, Thalles Magno parou em Tiago Volpi, no segundo, Cano, sempre livre, leve e solto, venceu os dois duelos com o goleiro e a desarrumada defesa são-paulinos.

Até Gonzalo Carneiro entrou em campo, mas o perfumado Alexandre Pato assistindo aos mais de 190 minutos, acréscimos das duas etapas inclusos, sentadinho no banco.

O caríssimo Pato é um peso morto e quem contratou é culpado, mas está longe de ser o único problema tricolor:

O que é Juanfran?

O que Arboleda quis fazer no segundo gol de Cano?

No primeiro gol, não dá para isentar ninguém: como que o centroavante pode fazer um gol sem marcação na entrada da pequena área após uma jogada de escanteio? O vexame contra o Mirassol, com outro gol de escanteio sofrido como defesa de várzea muito mal treinada, não ensinou nada?

A coisa está feia!

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Nada mais cínico que o nosso futebol, que “toca a vida” como se a pandemia estivesse controlada no país, fazer um minuto de silêncio protocolar antes das partidas do CovidãoBR-20. Subnotificações à parte 107.879 brasileiros perderam a vida para a “gripezinha”, como define o lunático vendedor de cloroquina travestido de presidente!

Eduardo Galeano: “Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos”.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É tudo nosso! É nóis na banca! E no agora.com.br!

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Diego Souza

Se a Fiel não tem consenso sobre quem é o maior ídolo da história, Diego Souza é quase unânime como o jogador, dentre os que não defenderam o clube, que mais fez pelo Timão. O responsável pelo lance que marcou o início da trajetória que transformou Cássio no maior goleiro corinthiano, em 2012, só dá alegria ao povo alvinegro! Seja por Vasco, Sport, São Paulo... O pênalti perdido na Arena do Grêmio, a última pipocada para Cássio, entra para a lista!

Marrony

Em uma manhã que o Ceará deu muito trabalho e o 2 a 0 não espelha o equilíbrio das ações no Mineirão, coube ao centroavante decidir a parada, dar a terceira vitória e manter o 100% do Atlético-MG no CovidãoBR. Quando o 0 a 0 se insinuava definitivo, Marrony sofreu e converteu, com categoria, o pênalti. E, nos acréscimos, após o Vozão perder chance clara para fazer 1 a 1, tirou de Fernando Prass e decretou o 2 a 0 com velocidade e frieza!

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Os destaques da 3ª rodada do Brasileirão

Com o péssimo 1 a 1 contra o que sobrou do Goiás (15 jogadores ficaram de fora por Covid!), o Palmeiras completou o oitavo tropeço em oito jogos contra time de Série A na temporada! No CovidãoSP, a caríssima equipe de Vanderlei Luxemburgo perdeu do Bragantino, empatou com Santos e São Paulo e, apesar da conquista, perdeu uma e empatou duas partidas contra o Timão. No CovidãoBR, já são dois tropeços e quatro pontos deixados pelo caminho em embates contra equipes que entraram na competição com o objetivo de não serem rebaixadas! Se manter essa bolinha minúscula, o Verdão terá que rever o seu “pôjeto”...

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Vitor Guedes
Vitor Guedes

44 anos, é ZL, jornalista formado e pós-graduado pela Universidade Metodista de São Paulo, comentarista esportivo, equilibrado e pai do Basílio.

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