Com fôlego de sobra, Verdão suporta altitude e derrota Bolívar

Palmeiras vence terceiro jogo seguido na Libertadores e está perto do mata-mata

São Paulo

O Palmeiras derrotou o Bolívar, por 2 a 1, e colocou a mão na vaga às oitavas de final da Taça Libertadores.

Com o resultado, além de quebrar um tabu de 37 anos que um time brasileiro não derrotava como visitante o time boliviano, o Verdão subiu para nove pontos e disparou na liderança do Grupo B com 100% de aproveitamento. O rival é segundo com três, empatado com o Guaraní (PAR). O Tigre (ARG), que ainda não pontuou, é o lanterna da chave.

A surpresa na escalação foi a aposta no desacreditado Rony no lugar do garoto promissor Wesley para atuar pelos lados do campo.

Palmeirenses se ajoelham na comemoração do primeiro gol
Com o braço direito levantado, o atacante Willian, autor do primeiro gol, comemora com os companheiros o tento, de pênalti, que abriu o caminho para a vitória do Palmeiras sobre o Bolívar, em La Paz - David Mercado/AFP

O que era um temor virou a solução para suportar o ar rarefeito dos 3.640 metros da altitude de La Paz.
Ao dosar a velocidade para explorar os lançamentos longos, o camisa 11 foi minando a defesa do time boliviano. Foi assim, em uma entrada infantil, o zagueiro Justino fez nele o pênalti.

Willian, que substituiu o artilheiro Luiz Adriano, cobrou com perfeição e abriu o marcador, aos 34min.

Na etapa final, aos 15min, a altitude jogou a favor dos palmeirenses. O garoto Gabriel Menino arriscou um arremate de longa distância, a bola saiu em alta velocidade e entrou no ângulo esquerdo do goleiro Rojas.

O problema foi suportar o bombardeio aéreo dos donos casa, único recurso encontraram para incomodar, já que faziam a primeiro duelo após seis meses.

Na jogada de mandar a bola para a área de qualquer maneira, o Bolívar foi martelando até conseguir botar pressão no duelo, graças ao gol de cabeça anotado pelo atacante argentino Marcos Riquelme, aos 22min.

A situação foi tensa até o final do jogo. Tudo porque o Verdão não soube aproveitar os contragolpes, mesmo com as trocas para tentar dar mais fôlego.

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