Ordem e progresso. O maior patrimônio do futebol é o inegociável respeito às instituições, às tradições, às regras estabelecidas e à hierarquia.
A disciplina mantém o futebol popular no mundo civilizado, na América do Sul e na África. Não há espaço para demagogia e populismo barato travestido de democracia racial.
Ver racismo só porque nunca tivemos um treinador negro em nenhuma das 21 Copas do Mundo disputadas pelo Brasil e nenhum negro presidindo a CBD/CBF em toda a história é enxergar preconceito onde, claramente, só há coincidência. Ora, se fosse racista, a entidade não teria contratado cozinheiros, roupeiros e seguranças negros!
Se o planeta bola ficasse de panfletagem histérica, misturando futebol com política e se recusasse a aceitar jogos na África do Sul do Apartheid ou em ditaduras que supostamente não respeitam os tais direitos humanos, a Fifa não teria mais países membros do que a ONU!
É fácil militar contra cânticos de "macaco" e provocações similares. Quero ver é militonto da lacrosfera lucrar e cumprir contratos no mundo real se ceder ao terrorismo do politicamente correto e ficar punindo econômica e desportivamente qualquer polêmica de discriminação!
A vida imita o futebol. Não é porque assassinaram um negro em um supermercado que se deve protestar e vandalizar vidraças. Negro sempre apanhou da polícia (fardada ou à paisana, fazendo bico em segurança privada) e, nem por isso, tinha vandalismo no miscigenado, justo e democrático Brasil.
Vidros negros importam! Vidas? Ora, parafraseando o "daltônico" presidente da pátria de chuteiras e do insulfilme, "todo mundo vai morrer um dia, talkey"!
Código de Hamurabi era a Lei de Talião na Mesopotâmia. Atirar cristãos aos leões não infringia nenhuma lei do Império Romano. O regime do Apartheid foi legal na África do Sul. A escravatura, no mundo, também. Até outro dia, a lei brasileira permitia matar mulher em "defesa da honra", mas o divórcio era ilegal.
Por mais que racistas queiram manter a sociedade vandalizada sob a "ordem" da desigualdade preconceituosa, assassinar um ser humano, por ódio racial, é criminoso na atemporal lei moral. E incomparavelmente mais vil do que quebrar vidraças!
Angela Davis: "Você tem que agir como se fosse possível transformar radicalmente o mundo. E você tem que fazer isso o tempo todo".
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