E a vida, e a vida o que é? Diga lá, meu irmão... Alô, povão, agora é fé! A comoção mundial e a emocionante, confusa e passional despedida dos argentinos no velório foi a vitória final de Diego Maradona sobre os fracassados e hipócritas fiscais dos pecados alheios.
Ignorantes desumanos (tratados por "gente de bem") não têm como diminuir o mito futebolístico. Resta, pois, à escória, o minúsculo papel de condenar o cidadão pelo crime de ser "mau exemplo" à sociedade pelo autodestrutivo consumo de drogas.
Todos nós alternamos, o tempo todo, acertos e erros. E, ao contrário de Maradona, não carregamos o fardo extra de ter de ser exemplo para os outros porque porta-vozes das "famílias tradicionais", com discurso hipócrita à pastora Flordelis, decretaram que o certo é assim.
Diego, por 60 anos, encarnou todos nós, finitos seres humanos multifacetados, erráticos, cheios de acertos, erros, orgulhos, culpas, convicções, arrependimentos, brilhos, vexames, contradições, paixões, ódios e infinitas limitações.
O legado de Diego é ensinar, sem a arrogância professoral de paladinos donos da verdade, que vitórias épicas e derrotas trágicas são partes integrantes da mesma paradoxal e complexa trajetória humana!
A adoração pelo coração é muito mais autêntica e humana do que admirações racionais, pragmáticas, calculadas. O que fica à posteridade é o sentimento de pertencimento! Maradona pertence ao futebol como um dos maiores da história. A dor do povo do futebol é por Diego, que pertencia à gente do povo.
O futebol é, talvez, a única atividade que confere a todos (cartola, craque, técnico, torcedor anônimo), igualmente, o mesmo sentimento de pertencimento à coletividade. Ao contrário do imortal e genial Maradona, Diego era genioso, falível e mortal como nós! Morremos todos nós! Morreremos! Mas ainda somos os mesmos e vivemos!
Viva, Diego!
Nelson Rodrigues: "Perfeição é coisa de menininha tocadora de piano".
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca! E no agora.com.br!
VAR
O São Paulo fez o que seria o 2 a 1 contra o Ceará e a banheira foi apontada pelo bandeira e confirmada pelo juiz na hora. Aí o lixo do VAR (essa culpa eu também não carrego) mandou validar. Após o reinício, o VAR avisou que estava louco e o gol foi anulado. Erro absurdo! A correção do erro criado pelo circo? Ilegal! Parabéns aos envolvidos!
CovidãoBR de VARtebol
Após tropeçar em Ceará e Vasco, adversários que lutam contra a degola, o São Paulo mede forças contra o Bahia, outra equipe ameaçada e que precisa vencer para se manter bem situado na luta pelo título. Palpites de amanhã: Bahia 1 x 1 S.Paulo, Palmeiras 1 x 0 Athletico-PR, Santos 2 x 0 Sport e Atlético-GO 1 x 0 Inter.
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