Somos todos iguais nesta noite... Alô, povão, agora é fé! Em clássico marcado por bons momentos ofensivos e pixotadas defensivas, Santos e Palmeiras ficaram em 2 a 2, em mais um clássico protagonizado pelo circo narcisista do VAR.
O primeiro gol verde, o do 1 a 1, veio em “pênalti” visto por lupa pelo VAR. A expulsão de Zé Rafael, no ocaso do clássico, também. Em câmera lenta e 818 ângulos, até dava, com muita boa vontade, para dar o pênalti e o vermelho, mas também era possível ignorar ambos. Na prática, o jogo foi (re)apitado pelo vídeo e o tal “máximo benefício e mínima interferência” é uma cascata na incompetente gestão de Leonardo Gaciba! Se o VAR chamou o juiz para expulsar o Zé Rafael porque não chamou para o Soteldo?
Lixo do VAR intervencionista à parte, o empate ilustrou a alternância de predomínio na Vila. Nos dois tempos, o Palmeiras foi superior no início, e o Santos terminou melhor. Na etapa inicial, o Verdão não fez quando mandava; o Peixe guardou com Pituca. Na etapa final, no “pênalti” de VARtebol convertido por Raphael Veiga e na virada assinada por Willian, o Palestra traduziu em gols o domínio. O Santos, sempre com Marinho, igualou.
O Peixe perdia por 2 a 1; o Palmeiras jogou fora, saiu atrás e estava muito desfalcado... Quem quiser ver o copo meio cheio, dirá que o 2 a 2 não foi ruim para Verdão nem Peixe. Na minha avaliação, foi ótimo: para o líder São Paulo! E para o Flamengo, que bateu o Botafogo e vai secar Tricolor e Galo. Palpites do CovidãoBR de VARtebol: São Paulo 3 x 0 Sport, Atlético-MG 2 x 0 Inter e Grêmio 1 x 0 Vasco. Amanhã: Atlético-GO 2 x 1 Goiás.
Ariano Suassuna: “O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso”.
Abrace o Ibirapuera
Da série "atleta não se compra em shopping", hoje, às 9h, rola #AbraceOIbirapuera, manifestação contrária à absurda privatização que quer transformar o complexo do Ibirapuera no "Privadão do Doria". Extremamente carente de espaços públicos para a prática esportiva, São Paulo não precisa de outro shopping!
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