Descrição de chapéu Opinião

Lei de Gérson pelo fim do crime de racismo também no futebol!

Não há mais lugar para discriminação fantasiada de "malandragem"

São Paulo

Malandro é malandro, mané é mané... Basta! Não é porque o racismo sempre fez parte do cotidiano brasileiro, inclusive futebolístico, que ele tem de ser aceito e mantido ad aeternum. Não, não tem!

Se era normal o “crioulo” Pelé não se importar e Michael Jordan não se posicionar em assuntos alheios à quadra de basquete, vivemos a era de Lewis Hamilton e de LeBron James, cidadãos que têm o poder de alertar, influenciar e ensinar pelas ações, sem impor nem cobrar nada, Neymar, Gérson e todos nós (mais do que a obrigação legal de não ser racista) a sermos antirracistas.

A "lei de Gérson" agora é outra - Sergio Moraes/Reuters

Não há espaço mais para jogar cristãos aos leões, para matar a mulher em “defesa da honra”, para a escravidão, para o nazismo, para o apartheid... Não cabe mais nenhuma discriminação, por gênero, orientação sexual, religião e, claro, em relação à raça! “Cala a boca, preto” não cabe em nenhum lugar do planeta e, pois, não cabe também no campo de futebol.

É assim e acabou. É a lei do Gérson atual: não há lugar para crime racial fantasiado de “malandragem” nem para passadores de pano para racismo. Dane-se que sempre foi assim. Chega!

Mano Menezes (o falso malandro que minimizou racismo no gramado, culpou a vítima e foi demitido pelo Bahia), Ramírez (que foi afastado previamente do clube para apuração) e todos estão avisados!

Tardiamente, agora é assim e acabou!

Parabéns, Bahia! E, alô, CBF: será que Gérson só não é chamado para a seleção porque pediu dispensa de uma convocação no início de 2020 já que, como não é escravo, queria gozar férias?

A “lei de Gérson” antiga caducou! O falso malandro que quer levar vantagem em tudo não tem lugar mais na sociedade e, pois, no futebol!

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Troféus do Vitão

Maestro
Cazares
 A primeira virada do Corinthians no ano aconteceu graças a uma boa atuação coletiva. Cazares voltou a jogar bem e deu grande passe para Gustavo Mosquito abrir o placar. Brilhou também a estrela de Vagner Mancini, que apostou na dupla de frente formada por Jô e Mosquito e colocou o Timão na briga pela pré-Libertadores.

Pai Vitão
Série Baba
 Respectivamente, a seis e a nove pontos do G-4, Ponte Preta e Cruzeiro, que abriram margem segura em relação à degola à Série C, duelam jogando as últimas fichas no improvável acesso. Um empate seria o fim do sonho de ambos. Palpites: Ponte Preta 1 x 1 Cruzeiro, Operário 0 x 1 Juventude e CSA 1 x 0 Vitória.

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Vi e recomendo “AmarElo”, documentário do Emicida disponível na Netflix.

Chico Xavier: “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca! E no agora.com.br!

Vitor Guedes
Vitor Guedes

43 anos, é ZL, jornalista formado e pós-graduado pela Universidade Metodista de São Paulo, comentarista esportivo, equilibrado e pai do Basílio

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