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Caneladas do Vitão: Crespo, Muricy e as imagens eternizadas do amor por vencer

A fila anda... E o Tricolor precisa continuar lutando por títulos

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São Paulo

Deus sorriu pra mim, de alma lavada eu vou, a Dragões me fez assim, criança real eu sou, solte a voz e vamos rir de nós... Alô, povão, agora é fé! A Libertadores e a Sul-Americana (Série B da Libertadores) estão rolando, sabadão tem abertura do Campeonato Brasileiro de pontozzz corridozzz e decisão da Liga dos Campeões da Europa, mas nas aglomeradas redes antissociais o assunto ainda é o título do Paulistão.

Muricy Ramalho não segurou a emoção após o São Paulo ser campeão paulista, acabando com o incômodo jejum
Muricy Ramalho não segurou a emoção após o São Paulo ser campeão paulista, acabando com o incômodo jejum - Reprodução - 23.mai.21/Twitter @SaoPauloF

Discursos teóricos colonizados à parte, o que fica para a história do futebol são os grandes jogos, os clássicos, os embates entre rivais, as conquistas e as doloridas derrotas.

O que está registrado para sempre na história do São Paulo, que é o que importa ao torcedor tricolor, é o choro de Muricy Ramalho. Ele mesmo, o comandante técnico no tri-hexa (2006, 2007 e 2008) brasileiro, foi às lágrimas e, claramente, de forma espontânea, lembrou dos filhos e da neta são-paulina que estavam felizes por poderem gritar "é campeão".

Fica a imagem de Crespo (jogador internacional, de seleção argentina, campeão da Sul-Americana pelo Defensa y Justicia já como treinador), abraçando os atletas, visivelmente emocionado.

Fica para a posteridade, Hernanes, com pequena participação na campanha, que nem sequer entrou nas decisões, declamando o hino são-paulino com o olhar lacrimejando.

Fica o sorriso vitorioso do capitão Miranda que ajudou a construir a grandeza de um clube que não tem o direito de passar pano para fracasso e de não lutar para ser campeão.

A fila anda... E o Tricolor, como os seus rivais, precisa continuar lutando por títulos. O torcedor sofre, mas aguenta derrotas esportivas: o que ninguém aceita é ver o seu time com soberba, arrogância e não dar a vida em campo para vencer!

Eduardo Galeano: "A memória guardará o que valer a pena. A memória sabe de mim mais que eu; e ela não perde o que merece ser salvo".

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar! E zelar, claro, vem de ZL! É tudo nosso! É nóis na banca! No agora.com.br! E no youtube.com/blogdovitao!

Libertadores 1
Fernando Diniz (que, dirigindo o São Paulo, conquistou 0% como visitante na Libertadores ao apanhar da LDU, do River e do supimpa Binacional) precisa comandar vitória peixeira no Equador combinada com tropeço do Boca em casa para avançar. Senta lá, Cláudia. Palpites: Santos 0 x 1 Barcelona e Boca Juniors 2 x 0 Strongest.

Libertadores 2
Vice-campeão gaúcho e freguês na história recente dos Grenais, o Internacional vai confirmar a classificação como líder do Grupo B. Palpites: Inter 3 x 0 Always Ready, Olimpia 1 x 0 Táchira, Nacional 1 x 1 Argentinos Juniors e Universidad Católica 2 x 0 Atlético Nacional. Copa Sul-Americana: Corinthians 2 x 0 River Plate-PAR.

Vitor Guedes
Vitor Guedes

44 anos, é ZL, jornalista formado e pós-graduado pela Universidade Metodista de São Paulo, comentarista esportivo, equilibrado e pai do Basílio.

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