Desde as Olimpíadas de Helsinque, em 1952, quando Tetsuo Okamoto conquistou a medalha de bronze nos 1.500 m livre, a natação brasileira passou a frequentar os pódios olímpicos. No entanto, nunca conseguiu criar uma geração com vários atletas com chances reais nos Jogos.
Vieram na sequência Manoel dos Santos, Ricardo Prado, Gustavo Borges e Fernando Scherer, o Xuxa, até chegar a Cesar Cielo, o único que conseguiu o ouro, além de bater os recordes mundiais dos 50m livre e 100m livre, que ainda se sustentam até hoje.
Da mesma geração, Thiago Pereira também ganhou uma prata em Londres-12.
Assim, desde Barcelona-1992, em apenas dois Jogos os nadadores brasileiros ficaram de mãos vazias: em Atenas-2004 e Rio-2016 (excetuando-se o bronze de Poliana Okimoto na maratona aquática).
Nas Olimpíadas do Rio, o país já não contou com Cesar Cielo e, apesar do número recorde de participantes, não teve sucesso nas piscinas do Parque Olímpico.
Cinco anos depois, em Tóquio, o grupo nacional mostrou algumas promessas para o futuro, como Guilherme Costa, Fernando Scheffer, Murilo Sartori, Pedro Spajari, Luiz Altamir e Gabriel Santos.
Desses, o que conquistou um melhor resultado foi Scheffer, bronze nos 200m livre aos 23 anos. Assim como os demais, ele continuará evoluindo e pode chegar aos Jogos de Paris-2024 para lutar pelas
A semana de natação das Olimpíadas de Tóquio está chegando ao fim e apenas mais um brasileiro tem chances reais de ir ao pódio: Bruno Fratus. Ele compete nesta sexta (30) nos 50 m livre e tem tudo para conquistar mais uma medalha.
Seu grande rival é o americano Caeleb Dressel, a quem derrotou este ano, nos EUA. Se o ouro vier mesmo vai mostrar que a entressafra da natação realmente ficou para trás.
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