E se o juiz apelar, não deixe barato, ele é igual a você e não pode roubar... Alô, povão, agora é fé! Em um clássico em que o visitante Corinthians foi melhor e parou três vezes nos pés do goleiro João Paulo, além de ter um gol (supostamente) impedido e um pênalti anulados pelo (calibrado?) lixo escandaloso do VAR, que garantiu o 0 a 0 e manteve Santos e Corinthians empacados no meio da tabela.
Ainda sem Renato Augusto, mas estreando Giuliano, que teve uma boa estreia, Sylvinho Curso Uefa recuou Gabriel para a função que vinha sendo (mal) executada pelo vetado Cantillo e, como tem acontecido neste Brasileiro sem público, o Corinthians voltou a ser competitivo, seguro como visitante e não sofreu qualquer risco na Vila.
Sem Marinho, Fernando Diniz perdeu os mísseis aleatórias de média e longa distâncias e, à vera, o Peixe foi estéril.
No primeiro tempo, Mosquito e Jô, livres, tiveram boas chances, mas o arqueiro João Paulo foi bem melhor com os pés que os atacantes corinthianos.
E o ritmo da prosa não mudou no segundo tempo. O corinthians continuou melhor e parando, desta vez com Adson, nos pés de João Paulo.
Quando não dava para o goleiro santista, o apito (lixo do VAR incluso) roubou a cena, apontou um suposto impedimento de Mosquito na origem do gol de Jô (as linhas exibidas não provam nada e não são conclusivas) e, não satisfeito, anulou pênalti de Madson.
Não satisfeito, o circo eletrônico anulou um pênalti de Madson em Adson. E o comentarista Sálvio Spínola, aquele mesmo que disse que o jogador colorado que sofreu o pênalti na banheira na ZL não participou da jogada, ainda aplaudiu o VAR da Vila Belmiro. Bem, o comentarista também gostou e elogiou todos os absurdos do Choque-Rei da semana passada...
Não dá para levar a sério um campeonato em que Leonardo Gaciba continua no comando da arbitragem! Viva a memória!
Friedrich Nietzsche: “Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar! E zelar, claro, vem de ZL! É tudo nosso! É nóis na banca! No agora.com.br! E no youtube.com/blogdovitao!
O CARA
TROFÉUS
Vojvoda
Com um elenco inferior, no orçamento e na qualidade, à imensa maioria dos rivais da Série A, e assumindo o time no meio da temporada sucedendo um trabalho ruim de Enderson Moreira, o argentino Vojovda está dando um show de ideias, coragem, gestão e transformou uma equipe com Robson, Pikachu, Éderson, Wellington Paullista e similares na sensação e 3ª colocada do Brasileiro, com direito a vitórias, como visitante, contra o líder e o vice-líder.
Palmeiras
Ótimo trabalho de Vojvoda à parte, o Palmeiras, que por 20 minutos teve um homem a mais, tinha a obrigação de jogar mais na sua casa. Quando até Weverton (que falhou ao queimar roupa no gol de Robson) e Gustavo Gómez (que ficou estirado no chão com o drible que levou de Pikachu antes de Igor Torres decretar o 3 a 2 para o Fortaleza), os muito eros de Abel Ferreira na escalação e, principalmente, nas alterações custaram a perda da liderança.
Destaques da 15ª rodada do Brasileiro de VARtebol
Galo na ponta
A virada atleticana por 2 a 1 sobre o Juventude em Caxias (combinada com a derrota palmeirense para o Fortaleza por 3 a 2 no Allianz Parque, ambos resultados decididos na bacia das almas) colocou o Galo na liderança isolada do interminável Campeonato Brasileiro de pontozzz corridozzz pela primeira vez. Se era possível questionar o desempenho coletivo instável do ex-líder Palmeiras, o mesmo raciocínio vale para o Atlético-MG: a talentosa equipe comandada por Cuca chegou ao primeiro lugar muito mais pelo desempenho das individualidades, especialmente de Hulk, do que pelo trabalho do treinador.
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