Tanta corrente de ouro, seu moço, que haja pescoço pra enfiar... Alô, povão, agora é fé! A virada por 3 a 1 sobre a Rússia qualificou a seleção feminina de vôlei para encarar, na condição de favorita, a Coreia no Sul na semifinal olímpica.
Se até quem jogou e sabe tudo de vôlei usa o seu tempo muito mais para torcer do que para analisar, não serei eu, que respiro, almoço e janto futebol, que vou pagar de entendido, que não sou, para falar da importância da levantadora Macris e de Rosamaria para a virada.
Foquemos no técnico Zé Roberto Guimarães. Após o fiasco na Rio-2016, a seleção passou por uma renovação radical, é formada por uma grande maioria de jovens (desconhecidas para quem vê vôlei só em Olimpíada) e é, até aqui, a única seleção invicta, mostrando grande capacidade emocional para sair dos momentos de adversidade.
Parece-me óbvio que a seleção feminina é mais um caso onde o técnico tem fundamental importância no sucesso do time, sabendo escolher e tirar o melhor das comandadas. Vale para (quase) todos os técnicos, vale ainda mais para o Zé: a coisa mais estúpida, injusta e patética das Olimpíadas é não reservar uma medalha ao treinador e presentear (seja com ouro, prata ou bronze) apenas os atletas.
E, sem medir competência e capacidade, até porque os resultados referendam ambos, é inegável que Zé Roberto é muito mais gostável, humilde e simpático do que Bernardinho.
Ainda maior que o grande currículo do pai do ótimo Bruninho (que deu a sorte de puxar o talento em quadra e a simpatia da mãe Vera Mossa), só o ego. É insuportável como em qualquer assunto, até vela, por exemplo, Bernardinho (o ponto fora do tom do informativo e alto-astral "Ohayo Tóquio") traz o protagonismo para si. Dá até mais vontade de torcer para o Zé Roberto faturar (e não ganhar, porque o COI é fanfarrão) mais um ouro para o Brasil!
Rubem Fonseca: "Meu orgulho não tem arrogância, nem ostentação... Apenas autoestima!".
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CBF
Apesar da monocultura esportiva, é unânime a torcida do povo pelo sucesso dos atletas brasileiros das diferentes modalidades nas Olimpíadas. Essa constatação só realça a antipatia e a incompetência da CBF, que, ao não respeitar nem Data Fifa, conseguiu fazer a seleção de futebol concorrente dos clubes e, pois, afastar o torcedor!
Copa do Brasil
Longe da armagedônica zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro de VARtebol e vivo na Sul-Americana, o Santos, que aproveitou que o sorteio lhe ofereceu um "adversário" de Quarta Divisão para abrir 4 a 0 na Vila Belmiro, já é quadrifinalista da Copa do Brasil e "cumpre tabela" na Bahia. Palpite: Juazeirense 0 x 2 Santos.
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