É festa, é festa na favela, é festa, é festa na favela, é festa na favela, alegria do povão, chegou o grande dia, vai para cima, Coringão... Alô, povão, agora é fé! Muito melhor do pontapé inicial ao final, o Timão manteve o 100% de aproveitamento com a presença do bando de loucos na Neo Química Arena, despachou o covarde Peixe por 2 a 0 (e ficou barato) e, depois de 84 rodadas, está de volta ao G4 do Brasileiro.
No reencontro da Fiel com Carille, quem resolveu homenagear o agora técnico santista foi Sylvinho, que, a exemplo dos melhores momentos do adversário no Timão, montou o time no 4-1-4-1, com Gabriel à frente da área e Jô no comando do ataque. E foram justamente ambos, os mais cornetados nas derrotas e nos maus momentos da temporada, que fizeram no segundo tempo os dois gols do passeio.
Sem Marinho e lutando contra a degola, o Peixe veio com tês zagueiros, mais dois volantes e marcando com todos, exceção a Tardelli, atrás da linha da bola. E ficaram todos de bobinho, correndo atrás da bola: foi um baile com uma diferença muito superior ao que sugere só os dois gols de diferença no placar.
Empurrado pela massa ensandecida, o Corinthians assumiu as rédeas, arrendou o meio-campo ofensivo e foi ainda mais dominante no primeiro tempo, apesar do injusto 0 a 0 inicial: foram 14 finalizações a uma na primeira etapa.
Carille voltou com Lucas Braga e Angelo nos lugares de Pirani e Madson, mas, antes do Peixe entrar no jogo, o massacre virou 1 a 0 no primeiro ataque do segundo tempo: Jô, o verdadeiro 9, virou em cima de Luiz Felipe e fez a festa com a Fiel.
Aos 18, GP deu lugar a Willian e o ritmo da prosa não mudou. Só deu Timão até o fim, e o segundo veio, com Jô, novamente como pivô. Em vez de virar, como no gol inaugural, o centroavante ofereceu o tento derradeiro a Gabriel.
O Corinthians vai precisar jogar assim na Libertadores-2022. E o Peixe não pode repetir o (não) futebol de Itaquera para disputar o Brasileiro-2022.
Nelson Rodrigues: "Amar é dar razão a quem não tem".
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O craque do clássico alvinegro
Destaques da 34ª rodada do Campeonato Brasileiro de Vartebol
O Tricolor, que, à vera, foi salvo do rebaixamento após o bizarro "plano" de Abel Ferreira de entregar o Choque-Rei de bandeja com uma escalação estapafúrdia, venceu no final de semana mesmo sem entrar em campo! As derrotas de Santos, Juventude e os empates do Atlético-GO e entre Bahia e Cuiabá deixaram o São Paulo em situação bastante confortável para cumprir a obrigação de se manter na elite do Campeonato Brasileiro. No entanto, mesmo com a overdose de 9 (NOVE!!!) vagas reservadas para brasileiros, as chances de o São Paulo disputar a próxima Copa Libertadores são irrisórias após o triunfo do Fluminense.
Troféus
O "cara"
Lewis Hamilton
Em mais uma atitude corajosa que humilha os canalhas covardes que dizem que esporte não é lugar para se posicionar sobre termas civilizatórios, Hamilton, o maior de todos também dentro das pistas, venceu no fundamentalista Qatar com o capacete pintado com a bandeira LGBTQIA+. Na semana em que o STJD foi cúmplice de racismo ao passar pano para o Brusque, vale registrar que toda vitória de Hamilton também é a vitória da luta antirracista!
Bem na fita
Jô
Renato Augusto, na sua função, sem invenção bizarra de falso 9, voltou a ditar o ritmo e gastar a bola; Gabriel tomou conta sozinho do meio-campo rival; a zaga ganhou todas por cima; GP e Roger Guedes tiveram bons momentos, mas o Corinthians só ganhou do Santos porque Jô, o verdadeiro e único 9 do elenco, teve uma atuação de grande centroavante, meteu uma caixa girando em cima de Luiz Felipe e ofereceu o segundo com açúcar e afeto para Gabriel!
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